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Polícia Federal revela que o ‘Casal Braiscompany’ utilizava documentos de parentes e processo de extradição pode levar três meses

Sobre o pedido de extradição, o Delegado explicou que será encaminhado pela 4ª Vara Federal em Campina Grande
Coletiva de imprensa da Polícia Federal sobre o caso da Braiscompany (Foto: Reprodução / TV Correio)

Na manhã desta sexta-feira (1º), o Delegado Guilherme Torres, em uma coletiva de imprensa no auditório do edifício sede da Polícia Federal da Paraíba , no bairro João Agripino, em João Pessoa, trouxe informações relacionadas ao caso Braiscompany e à prisão dos principais investigados, Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias.

O delegado Guilherme Torres confirmou que a prisão ocorreu no final da tarde dessa quinta-feira (29), após uma diligência realizada pela polícia federal da Argentina. “Os detalhes ainda estão sendo apurados, mas podemos afirmar que eles foram detidos na chegada ao condomínio onde o casal residia”.

Sobre o pedido de extradição, o Delegado explicou que será encaminhado pela 4ª Vara Federal em Campina Grande e seguirá para o órgão central em Brasília, antes de ser enviado para a Argentina, onde todo o trâmite será realizado.

Durante a coletiva, o delegado Guilherme Torres afirmou que o ‘Casal Braiscompany’ passará por uma audiência ainda na manhã desta sexta-feira na Argentina para saber como será o processo de extradição. Vale mencionar que um outro membro da Braiscompany foi preso e extraditado e que esse processo levou cerca de três meses. Segundo o delegado, a previsão é que esse seja o mesmo período.

Quanto à situação das crianças que estavam sob a custódia do casal, o delegado informou que ainda não há informações disponíveis, mas que a polícia judiciária da Argentina está lidando com o assunto.

Utilizando uma identidade falsa como “João Felipe Costa”, o dono da Braiscompany foi rastreado durante idas e vindas a supermercados e uma academia. “Os investigados estavam utilizando identidades falsas, pertencentes a parentes, para atravessar a fronteira. Os parentes envolvidos podem vir a responder por colaboração”, informou Guilherme Torres.

Em nota, a defesa de Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias, diz que ainda não teve acesso aos detalhes da prisão. No entanto, enfatiza que há uma confiança do sistema judicial e que acredita que no curso do processo, todos os aspectos relacionados ao casos será tratados com seriedade.

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