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Polícia investiga se pedreiro é responsável por mais estupros

A Polícia Civil divulgou, em coletiva na manhã desta terça-feira (2), que investiga se o pedreiro Osmar Alexandre, de 30 anos, seria o responsável por estupros ocorridos no bairro Gramame, em João Pessoa. Ele foi preso na noite dessa segunda (1º), suspeito de usar um aplicativo para atrair mulheres que procuravam emprego e estuprá-las.

Conforme a polícia, a abordagem usada nos novos crimes investigados foi diferente. As mulheres eram pegas em pontos de ônibus ou nas ruas. O suspeito vivia com uma companheira há seis meses, numa casa no bairro Marcos Moura, em Santa Rita, onde foi preso. Ele se diz religioso e não é viciado em drogas.

Suspeito não quis falar sobre o caso

Osmar Alexandre não quis se posicionar sobre as acusações e disse apenas que “Deus está no controle”. Ele passará por interrogatório nesta terça-feira e, em seguida, será levado para audiência de custódia.

Com o suspeito, a polícia encontrou celulares de vítimas e constatou que ele já estava em contato com outra mulher. Todas as motocicletas que ele usou para praticar os crimes já foram vendidas, segundo as investigações.

Investigado há dois meses

Três mulheres denunciaram que foram vítimas do suspeito, após contato por um aplicativo de venda de produtos ou ofertas de serviços. Elas já reconheceram o preso por foto e o procedimento será repetido presencialmente ainda nesta terça.

De acordo com as investigações, o suspeito procurava anúncios de mulheres que ofertassem serviços domésticos, como diarista ou babá, e em seguida entrava em contato com elas. Ele se apresentava como mulher e dizia que estava recrutando funcionárias para uma granja em Santa Rita.

Ainda conforme repassado pela polícia, o suspeito sugeria um encontro para acertar detalhes do trabalho com as vítimas e dizia que seu marido ou algum funcionário iria buscá-las para levá-las até a granja. Para justificar o trajeto por um matagal, o suspeito alegava que a propriedade seria localizada na Zona Rural. Era nessa área de pouca circulação de pessoas que aconteciam os abusos sexuais.

A Polícia Civil pede que outras mulheres formulem denúncias, caso reconheçam o suspeito preso como seus agressores.

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