As atividades do projeto Ação Social pela Música de João Pessoa (ASMJP), mantido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), não pararam, pois os professores passaram a ministrar aulas através de vídeo.
Foram criados grupos no WhatsApp de acordo com o nível dos alunos e o instrumento que estudam para que todos tenham acesso aos conteúdos. Pelo aplicativo, os professores passam os exercícios práticos e teóricos. Já os alunos fazem vídeos tocando os instrumentos e enviam para os professores avaliarem.
“Essas aulas online têm dupla finalidade, a primeira obviamente é orientar os treinos dos alunos, e a segunda, tão ou mais importante, é contribuir para a prevenção do novo Coronavírus, estimulando as crianças a não saírem de casa”, disse Eduardo Linzmayer, professor de violino da unidade de Mangabeira.
O maestro Samuel Espinoza, coordenador das unidades de Mangabeira e Gervásio Maia, reforça que as videoaulas também são uma forma de prevenção à pandemia. “Essas aulas em vídeo nos ajudam a manter o pique de aprendizado, mas principalmente para manter os alunos estimulados e ocupados durante este período de isolamento em suas casas”, destacou.
Nas unidades do Alto do Mateus e Bairros dos Novais a rotina tem sido a mesma. O WhatsApp se tornou um grande aliado nos estudos e na prevenção ao coronavírus. São realizadas videoaulas tanto de música quanto de reforço escolar para os alunos menores.
“A ideia é fazer com que os alunos mantenham contato com o instrumento nesse período de isolamento. O fato de não ter aula presencial não impede as atividades, pois temos a tecnologia como aliada. Em pequenos grupos no WhatsApp, os meninos e meninas afinam os instrumentos e fazem os exercícios práticos”, detalhou o maestro Hector Rossi, coordenador das unidades do Alto do Mateus e do Bairro dos Novais.
Segundo a autônoma Sinara Costa, mãe de Sabrina, de dez anos, que estuda violino na unidade de Mangabeira, antes das videoaulas a rotina em casa estava sendo muito difícil, pois a filha estava inquieta sem aulas na escola e de música e, também, sem o convívio com os colegas.
“O começo do isolamento foi complicado, porque Sabrina gosta muito da escola e das aulas do projeto. Ela estava estressada sem ter essas atividades. Agora com essas em aulas em vídeo ela retomou parte dos estudos e está mais tranquila, praticando os exercícios o que o professor passa e se mantendo ocupada”, contou.