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Rafael Nadal desiste de disputar Wimbledon e Olimpíada de Tóquio

Tenista espanhol disse ter tomado a decisão para respeitar limites do próprio corpo
Foto: Reprodução/Instagram/rafaelnadal

O tenista Rafael Nadal anunciou, nessa quinta-feira (17), que não vai participar dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 e de Wimbledon por conta do desgaste físico acumulado. Aos 35 anos, Nadal é o atual terceiro colocado no ranking da ATP (Associação de Tenistas Profissionais) e chegaria como um dos favoritos em ambos os torneios caso decidisse competir.

A última partida do tenista espanhol foi na semifinal de Roland Garros, diante de Novak Djokovic. Nadal acabou derrotado por 3 sets a 1. Segundo apuração do R7, a ideia agora é que o atleta fique fora das quadras até o fim de julho, a fim de se preservar. 

“O fato de haver apenas duas semanas entre Roland Garros e Wimbledon este ano não ajudou meu corpo a se recuperar da sempre exigente temporada de quadra de saibro. Foram dois meses de muito esforço e a decisão que tomo está focada no médio e longo prazo”, disse Nadal.

Na carreira, Rafael Nadal, considerado o ‘Rei do saibro’, soma diversos títulos de grand slams. Além disso, o espanhol tem uma medalha de ouro olímpica, conquistada nos Jogos Olímpicos Pequim 2008.

“É uma decisão que nunca é fácil de tomar. Depois de ouvir meu corpo e conversar com minha equipe, entendo que é a decisão certa para estender minha carreira esportiva e continuar fazendo o que me faz feliz: competir no nível mais alto e continuar lutando”, ressaltou.

Veja o comunicado de Rafael Nadal na íntegra:

“Olá a todos. Quero informar que decidi não participar da próxima edição de Wimbledon, que será realizada de 28 de junho a 11 de julho. Também não vou jogar os Jogos Olímpicos marcados para 24 a 30 de julho.

É uma decisão que nunca é fácil de tomar. Depois de ouvir meu corpo e conversar com minha equipe, entendo que é a decisão certa para estender minha carreira esportiva e continuar fazendo o que me faz feliz; competir no nível mais alto e continuar lutando.

O fato de haver apenas duas semanas entre Roland Garros e Wimbledon este ano não ajudou meu corpo a se recuperar da sempre exigente temporada de quadra de saibro. Foram dois meses de muito esforço e a decisão que tomo está focada no médio e longo prazo.

Nestes momentos da minha carreira como atleta, uma parte importante é a prevenção de qualquer tipo de excessos no meu corpo que possam impedir novas lutas a médio e longo prazo pelos títulos.

As Olimpíadas significaram muito na minha carreira e sempre foram uma prioridade como atleta. Encontrei a atmosfera que todo atleta quer sentir pelo menos uma vez e pessoalmente tive a sorte de vivê-la intensamente em três ocasiões e também de ser o porta-bandeira do meu país”. 

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