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‘Redes sociais podem aumentar assaltos’, diz biógrafo de craques

Ídolos do futebol têm sido alvos de assaltos, como Di Maria e Marquinhos, do PSG, no último domingo
Imagem ilustrativa | Foto: C.Gavelle/PSG

Em um mundo no qual o jogador de futebol, em grandes clubes e campeonatos, é visto cada vez mais como um celebridade, ele também acaba sendo alvo da cobiça alheia.

Não é à toa que os assaltos à casa destes ídolos têm se repetido. E não é de agora, conforme afirma o jornalista Luca Caioli, biógrafo das maiores celebridades do futebol europeu, como Messi, Neymar, Cristiano Ronaldo e Luis Suárez.

“Sempre houve essa prática criminosa e deplorável. Os assaltantes sabem que o jogador tem dinheiro, relógios, objetos valiosos e sabem que, no momento do jogo, haverá grande chance de encontrar a casa vazia”, afirma.

A ousadia desses criminosos não impede, porém, que eles sigam em frente mesmo quando percebem que há pessoas na residência, como ocorreu no último domingo (14), com o meia Di Maria, enquanto ele atuava por sua equipe contra o Nantes.

Os familiares, no entanto, não tiveram contato com os assaltantes, mantendo-se no andar de cima. Os criminosos levaram 500 mil euros (3,3 milhões) em joias.

Também a casa do zagueiro Marquinhos foi roubada no mesmo dia.

Para Caioli, italiano que mora em Madrid, as redes sociais são o grande diferencial que possibilitam um aumento neste tipo de crime.

“Isso sim pode potencializar os assaltos, já que os criminosos acabam conhecendo hábitos e estilo de vida dos jogadores, vendo fotos de casas, carros, viagens. Isso é um fenômeno atual e não havia em outros tempos”, observa.

O PSG já informou que vai dar maior proteção aos seu elenco. Já o Real Madrid, em outras ocasiões, orientou os jogadores a não divulgarem a realização de viagens particulares, inclusive para fins publicitários.

“Os clubes podem contribuir, mas de forma limitada. Cabe a cada jogador tomar seus cuidados, já que, por serem ricos e estarem sempre longe de casa, sempre correrão este risco”.

Neste sentido, o problema é universal, não restrito somente a países menos desenvolvidos, como o Brasil ou outros da América Latina.

“Onde há jogadores que ganham muito, há possibilidade de ocorrer este tipo de prática criminosa, pode ser na Europa ou no Brasil ou qualquer outro lugar”, completa Caioli.

Na Espanha, vários jogadores tiveram suas casas invadidas, como Benzema, Lucas Vázquez, Morata, Isco, Kondogbia, Jordi Alba, Arthur, William Carvalho, Piqué, Coutinho, Casemiro e o técnico Zidane.

Na França, as residências de Thiago Silva, Dani Alves (ex-PSG), Eric Maxim Choupo-Moting e Mauro Icardi também foram assaltadas, assim como a de Ronaldinho Gaúcho, nos tempos em que ele defendia o Milan, na Itália.

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