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Relatório aponta declínio em óbitos e casos confirmados de Covid-19 no Vale do Mamanguape

Monitoramento revela uma redução de 42% nos casos confirmados e 52% nos casos de óbitos no mês de julho
Indígena de Marcação foi um dos primeiros vacinados contra Covid na Paraíba (Foto: Divulgação)

O território do Vale do Mamanguape registrou, no mês de julho, um cenário de desaceleração e declínio da pandemia de Covid-19. Relatório elaborado pelo Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação, Etnia e Economia Solidária, do Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), revela uma redução de 42% nos casos confirmados e 52% nos casos de óbitos. Esta é a 20ª edição do relatório técnico “Pesquisa de Monitoramento da Pandemia Covid-19 no território do Vale do Mamanguape. O vírus que parou o mundo”.

De acordo com o estudo, o Vale do Mamanguape registrou 647 casos de infecção pelo novo coronavírus. No mês anterior, foram contagiadas 917 pessoas. Em termos cumulativos, os 12 municípios que compõem a região somaram 16.197 pessoas infectadas. O relatório aponta, ainda, que em julho 14 mortes em decorrência da Covid-19 foram registradas no Vale do Mamanguape. Em junho, haviam sido 29 óbitos. Durante toda a crise sanitária, o Vale do Mamanguape totaliza 280 vidas perdidas por coronavírus.

Ainda segundo o monitoramento técnico, o processo de vacinação da população étnica Potiguara na Paraíba atingiu percentuais de imunização bastante satisfatórios. Atualmente, os indígenas potiguaras vivem em 32 aldeias situadas nos municípios de Rio Tinto, Marcação e Baía da Traição. Em alguns casos, o percentual de vacinação da população adulta é de quase 100%.

Em Baía da Traição, foram imunizados com a 1ª dose 3.232 indígenas (98.2%) e, com a 2ª dose, 3.003 indígenas (91.3%). Em Marcação, receberam a 1ª dose 3.954 indígenas (96.7%) e, a 2ª dose, 3.674 indígenas (89.9%). Já em Rio Tinto, foram vacinados com a 1ª dose 2.355 indígenas (95.3%), enquanto 2.259 (91.7%) já receberam a 2ª dose.

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