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O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), esteve na tarde desta quinta-feira (9) em Brasília em uma audiência com o ministro da saúde, Marcelo Castro. A reunião contou ainda com deputados estaduais e membros da bancada federal da Paraíba. Na pauta, Ricardo foi solicitar verbas para o custeio do Hospital de Oncologia, na cidade de Patos, sertão do Estado, segundo o Correio Online.
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“A nossa discussão, eu não falo nem da reforma, da ampliação do centro cirúrgico e da UTI do hospital regional de Patos para atender a Oncologia, porque isto o Estado assume. Eu não estou aqui para reivindicar isto, nem os equipamentos, que nós também assumimos. O nosso pleito é pelo custeio. O Estado da Paraíba é um dos Estados que talvez seja o Estado do Brasil que proporcionalmente tem a maior rede hospitalar estadual e na essência recebe um dos menores repasses do SUS. Ou seja, é o inverso. É preciso fazer com que pelo menos na oncologia a gente tenha o devido recurso que dê para manter o serviço. Esta é a discussão. O ministro prefere, e eu concordo, separar a parte específica de oncologia, para a partir disto saber quanto seria a prestação deste serviço”, explicou.
Ricardo falou sobre a importância do hospital, que passaria a atender a região do Sertão da Paraíba.
“Na essência, a grande preocupação do Estado e talvez seja um dos únicos estados do Brasil, quer abrir um hospital específico para oncologia. Está todo mundo fechando serviços e nós na Paraíba buscando abrir. Para que a gente tenha um hospital de oncologia em Patos, que já esta construindo, que possa atender uma população de cerca de 933 mil pessoas, que geram anualmente 704 novos casos de câncer. Este pessoal está viajando 400km, 600km, para ir ao Napoleão Laureano, para ir à FAP, sobrecarregando estes serviços. As duas macrorregionais, a 3 e a 4, Patos e Sousa, ficariam referenciadas exatamente com o hospital de oncologia de Patos”, disse.
Por fim, o governador demonstrou otimismo na abertura do hospital de Oncologia.
“O que eu acho que é importante, e eu acho que isto está sinalizado pelo ministro, é que nós vamos abrir o hospital, porque o hospital precisa abrir. Existe toda uma população carente deste serviço no Médio e Alto Sertão”, finalizou.
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