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Santiago e Leto tentavam silenciar testemunhas, diz PF

O empresário Roberto Santiago, preso nesta sexta-feira (20), durante a terceira fase da Operação Xeque-Mate, e o ex-prefeito de Cabedelo, Leto Viana – preso desde abril do ano passado – estariam tentando comprar o silêncio de testemunhas do suposto esquema responsável pelo desvio de recursos públicos na cidade. A constatação foi revelada durante entrevista coletiva na sede da Polícia Federal (PF), em Cabedelo.

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De acordo com a Polícia Federal, Santiago e Leto mantinham estreita relação no esquema. A PF descobriu que mesmo preso, o ex-prefeito tentava ocultar bens, transferindo-os para terceiros.

Ainda segundo a PF, duas empresas – uma copiadora e uma responsável pela coleta de lixo na gestão de Leto – seriam utilizadas para o desvio de recursos. A polícia não precisou os valores, mas acredita que os contratos ultrapassem os R$ 42 milhões.

As ordens da terceira fase da Operação Xeque-Mate foram expedidas pela 1ª Vara Criminal da Justiça Estadual de Cabedelo/PB. Os investigados responderão pelos crimes de formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e fraude licitatória, cuja penas, somadas, poderão chegar a mais de 30 anos de reclusão.

Prisão mantida

No início da tarde desta sexta-feira (20), o empresário participou de audiência de custódia no Fórum Criminal da Capital e teve a prisão mantida. Ele deverá ser levado para o 1º Batalhão de Polícia Militar, no bairro do Varadouro.

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