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‘Shazam!’ mostra fantasia de ser super-herói aos 14 anos

Basta uma palavra e… ‘Shazam!’, de repente um garoto de 14 anos se transforma em um super-herói adulto com inúmeros poderes que irá lutar contra o grande inimigo. É o que acontece com Billy Batson, interpretado por Asher Angel, no filme Shazam! que estreia nesta quinta (4) nos principais cinemas da Paraíba.

Billy Batson

Billy Batson é um adolescente rebelde e solitário em busca dos pais que o “abandonaram” ainda quando ele era uma criança. Quando é adotado por uma família formada totalmente por “rejeitados”, o garoto passa a entender, lentamente, o significado do conceito familiar. Ao defender o irmão nerd e falastrão Freddy Freeman (Jack Dylan Grazer) de valentões, ele é convocado por uma entidade mágica para defender o mundo do mal e para isso ele só precisa dizer a palavra Shazam! para ser transformado em um verdadeiro campeão

O filme

O super-herói da DC nasceu com o nome de Capitão Marvel, mas em 2012 teve a identidade alterada pela editora. Quem dá vida a Shazam é o ator Zachary Levi. Já o rival, o malvado Dr. Thaddeus Sivana, é interpretado por Mark Strong. O filme tem direção de David F. Sandberg.

Uma das marcas do longa é a ligação entre o humor e o heroísmo. Shazam é um adolescente no corpo de um adulto que se descobre com super poderes. Com isso, vêm as responsabilidades com as quais ele precisa lidar. A trama é feita de uma forma divertida. O super-herói conta com a ajuda do irmão adotivo, Freddy Freeman, para se adaptar e descobrir a nova vida.

Com esse tom adolescente em determinados momentos, o diretor do filme citou o longa Quero ser Grande (1998), estrelado por Tom Hanks, e a série Stranger Things (2016), como inspirações para a produção.

Outra curiosidade é o que une o herói ao vilão. Ambos sofreram abandonos parentais ou maternais, como ressalta o crítico Renato Furtado, no site AdoroCinema.

“Enquanto o jovem e “órfão” Billy Batson (Asher Angel) perde-se da mãe quando pequeno, Sivana é rejeitado pelo pai durante sua infância — e são as consequências de ambos os desaparecimentos que fazem aparecer o caráter dos protagonistas”, escreveu.

Renato ainda ressaltou o lado cômico e, em determinados momentos até bobo, do longa. O que lhe causa uma autenticidade.

“Partindo da interpretação quase canastrona de Strong e da inocência da performance de Zachary Levi, que prova ser um real astro da comédia neste Shazam!, Sandberg parece reforçar o tempo todo a ideia de que ver dois homens soltando raios pelas mãos enquanto voam e cruzam os céus da Filadélfia é um tanto quanto ridícula. E é precisamente por isso, que o diretor é bem-sucedido: ao não levar a sério a maior parte do roteiro, o sueco, egresso do cinema de terror, cria um filme bobo, no melhor e mais divertido sentido”, disse.

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