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Sinfônica da PB abre 2018 com Radegundis Tavares

O trompista Radegundis Tavares será o solista do concerto de abertura da temporada 2018 da Orquestra Sinfônica da Paraíba, nesta quinta-feira (12), com a execução de obras de Sibelius, Gliére e Mozart, sob a regência do maestro Luiz Carlos Durier. O concerto de abertura da OSPB começa às 20h30, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira, na Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), em João Pessoa. Os ingressos custam R$ 4,00 (inteira) e R$ 2,00 (meia).

A primeira obra executada será “Canção da Primavera, Op. 16”, do compositor finlandês Jean Sibelius (1865 – 1957). Em seguida, Radegundis Tavares sobe ao palco da Sala de Concertos para acompanhar os músicos da Orquestra Sinfônica na execução do “Concerto para Trompa e Orquestra, Op. 91”, de autoria do russo Reinhold Gliére (1875 – 1956), com os movimentos alegro, andante, moderato – alegro vivace. O solista é filho do trombonista Radegundis Feitosa, músico paraibano que faleceu em um acidente, no Sertão do Estado, em 2010.

Após o intervalo, o público vai conferir a “Sinfonia n. 39 em Mi Bemol Maior, K.543 (adagio –alegro, andante con moto, minueto – alegro presto), obra do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart (1765 – 1791).

Essa é a segunda vez que Radegundis Tavares vai tocar como solista com a Orquestra Sinfônica da Paraíba. “Cheguei a tocar em 2007, também com Durier regendo. Nessa oportunidade, foi o concerto de Strauss que eu toquei. É sempre uma experiência muito boa tocar com uma orquestra como a Orquestra Sinfônica da Paraíba, especialmente obras como a que a gente vai tocar na quinta-feira, que é um concerto do compositor russo Reinhold Gliére”, disse o músico.

“Acredito que vai ser uma experiência bem interessante, não só para mim que vou estar tocando e para a orquestra, mas para o público. Eu acho que é a primeira vez que esse concerto vai ser tocado aqui na Paraíba. E no Brasil, ele foi tocado poucas vezes com orquestra”, ressaltou.

Radegundis explicou que a obra tem muitas partes bem melódicas e algumas mais técnicas, em que o instrumento é bastante explorado. “O concerto tem também uma cedência, o que para trompa especificamente não era muito comum no período romântico. E essa cadência varia de solista para solista. É o momento que o solista tem para exibir suas habilidades. Ele tem um primeiro movimento mais longo e tem momentos mais lentos e mais rápidos. O segundo movimento é lento, mas sempre com uma sonoridade bem densa, e o terceiro é bem animado, bem agitado, com trechos também bem técnicos, mas sempre com melodias intercaladas”.

Concertos

Ainda este mês, nos dias 26 e 27, a Orquestra Sinfônica da Paraíba apresenta concertos nas cidades de Cajazeiras e Sousa. Em maio, são mais duas apresentações: dia 10, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira, no Espaço Cultural, e dia 24, na Igreja de Santana, no Funcionários II. Já a Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba (OSJPB) fará concerto no dia 3 de maio, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira.

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