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Sintomas de apendicite: quando um médico deve ser consultado?

Conteúdo patrocinado. Quem não conhece alguém ou não ouviu a história de uma pessoa que passou a sentir repentinamente uma dor insuportável na região do abdômen, correu para o hospital e acabou no centro cirúrgico para retirada do apêndice?

A apendicite é bastante comum nos plantões de emergência médica de todo o mundo.

Localizado no lado direito e inferior do intestino grosso, o apêndice é um órgão linfático que parece uma bolsa fininha ou o dedo de uma luva, com mais ou menos 10 cm de extensão. A comunidade médica e científica ainda não tem uma conclusão muito clara sobre a importância deste órgão.

Por muito tempo, acreditou-se que, durante o processo evolutivo, com o desenvolvimento do organismo humano de acordo com os novos estilos de vida, esse órgão perdeu sua função e tende a desaparecer nas futuras gerações.

Estudos mais recentes mostraram que o apêndice abriga bactérias intestinais que ajudam na digestão. O fato é: quem retira o apêndice não tem impacto algum na sua qualidade de vida.

Como reconhecer uma apendicite

Ele é pequeno e aparentemente inútil, mas se inflamar passa a ser a causa de uma dor muito intensa. Uma cirurgia de emergência é a única saída.

Os sintomas iniciais são mal-estar geral, falta de apetite, febre, náuseas e vômitos. Como podem indicar inúmeras doenças, dificilmente a inflamação do apêndice é identificada antes da fatídica dor que se manifesta ao lado direito da barriga, mais ou menos na altura do umbigo.

A dor pode começar de forma leve e contínua, mas a tendência é que ela vá se agravando até não ter mais como suportar.

Causas e fatores de risco

A inflamação ocorre quando há obstrução do apêndice, normalmente com um pedacinho de fezes.

Esse bloqueio também acontece com alimentos não digeridos (como sementes de frutas e milho de pipoca), bactérias do intestino, vírus de rubéola, sarampo e outras doenças, além de fungos e parasitas.

O problema pode acontecer em homens e mulheres, de qualquer idade, inclusive em crianças. No entanto é mais comum que ocorra entre os 10 e 30 anos de idade.

Consequências

Quando aparece não há alternativa: a única forma de resolvê-lo é se submeter a uma cirurgia para a retirada do órgão.

O problema é que o apêndice inflamado tende a supurar, ou seja, romper. Nesse caso, pode acontecer uma infecção generalizada, o intestino pode parar de funcionar e o sistema digestivo entrar em colapso, o que pode levar à morte do paciente.

Por esse motivo, é importante que se busque um atendimento de emergência qualificado e de credibilidade. A Rede D’Or São Luiz realiza por ano mais de três mil procedimentos médicos de urgência, onde estão incluídas as cirurgias por apendicite.

Tipos de cirurgia

Após exames como ultrassonografia ou tomografia do abdômen, que confirmem a apendicite, a cirurgia normalmente é feita nas 24h seguintes. Há dois tipos de procedimentos disponíveis.

  1. Cirurgia tradicional: feito sob anestesia geral, é necessário quando o apêndice está em estado crítico de dilatação ou rompido. Por meio de uma incisão de pelo menos 5 centímetros no lado direito da barriga, o cirurgião retira o apêndice. Em caso de rompimento, os órgãos são lavados para a retirada do material fecal e é inserido um tubinho para drenar os líquidos e o pus. O tempo de permanência no hospital após a cirurgia é de um a três dias e o paciente volta à vida normal entre uma e três semanas.

2. Cirurgia por laparoscopia: neste caso, são feitas 3 pequenas incisões de um centímetro para a introdução dos instrumentos cirúrgicos e uma câmera que reproduz e filma a cirurgia. Esse método também requer anestesia geral, mas o pós-operatório é muito mais simples e rápido. A cicatriz que fica neste caso é quase imperceptível.

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