Os usuários vão ter um prazo de até 60 minutos entre o primeiro e o segundo transporte na integração temporal de Campina Grande, desde que seja em linhas diferentes. A informação é do chefe da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), Félix Neto. veja abaixo como vai funcionar.
O sistema iria começar a funcionar nesta quinta-feira (10), mas foi adiado para sábado (12), a pedido do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de CG (Sitrans-CG). A integração temporal na cidade foi anunciada em 27 de dezembro do ano passado.
“O Sitrans-CG pediu um pouco mais de prazo para que a equipe técnica deles pudesse conversar mais com a STTP sobre os ajustes finais. Então o sistema começa no sábado. Já marcamos também uma reunião para 15 dias após a implantação, quando discutiremos os ajustes necessários que venham a surgir depois deste primeiro momento de funcionamento”, explicou.
Segundo a STTP, os usuários que querem utilizar a integração devem obter o cartão de bilhetagem eletrônica, que é gratuito. Não haverá um valor mínimo a ser carregado.
“A integração só se dará através do cartão. Quem não quiser obter o cartão, poderá usar os ônibus normalmente, mas para ter acesso ao sistema [de integração temporal] só com a bilhetagem eletrônica. Também não estipulamos valor mínimo para carregar o cartão. Quem quiser colocar só o dinheiro de uma passagem, pode colocar”, enfatizou.
Para tirar o ‘Vale Bus Card’, é necessário levar CPF e documento de identificação ao Terminal de Integração ou na sede do Sitrans, localizada no Centro de Campina Grande. No primeiro momento de implantação do sistema, cartões provisórios serão distribuídos dentro do terminal.
A integração temporal consiste em usar o cartão de bilhetagem eletrônica para utilizar dois ônibus de linhas com trajetos diferentes, pagando apenas uma tarifa. Não é necessário ir a nenhum terminal para o procedimento, o que encurta o tempo de viagens.
Ao passar o cartão no validador dentro do ônibus, a segunda tarifa aparece zerada e o acesso na catraca é liberado. Isso deve ocorrer dentro de um intervalo de tempo específico. No caso de Campina Grande, esse tempo será de 1 hora.
Conforme Félix Neto explicou ao Portal Correio, o usuário vai poder escolher qual o melhor trajeto de acordo com a opção do destino. Inicialmente, todas as linhas estão aptas a fazer a integração e o tempo estabelecido para trocar de ônibus pagando apenas uma tarifa é de 60 minutos.
“Quem sai de São José da Mata, por exemplo, em direção ao Hospital da FAP, não precisa ir mais ao Terminal da Integração e voltar. Ele pode descer na Universidade Federal e pegar outro ônibus para a FAP. Ele decide o melhor trajeto, o mais curto para ele”, exemplificou.
A restrição, ainda segundo Félix, é em relação à mesma linha. “Se você sai do bairro para o Centro, por exemplo, você terá uma hora para trocar o ônibus, não para resolver algo na rua e voltar pela mesma linha, pois seria gratuitidade, não integração”, explicou.