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Sisu inscreve mais de 50 mil candidatos para a Para?ba no primeiro dia

No primeiro dia, 50.015 candidatos a vagas no ensino superior pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) se inscreveram em cursos das três instituições da Paraíba. Foi o terceiro Estado com maior número de inscritos do Nordeste e sexto do País. O primeiro balanço foi divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) às 18h30 de ontem. Em todo o País, já são 1.058.715 inscritos, número que supera o registrado no primeiro dia de inscrições de 2013, que foi 593.453. Com a lei de cotas, 4.691 vagas – ou seja, 40,37% – da oferta no Estado serão destinadas a pobres, negros e índios.

Nesta primeira edição de 2014, são oferecidas 11.619 vagas nas instituições de ensino superior da Paraíba. No País, o sistema oferece 171.401 vagas em 4.723 cursos de 115 instituições. A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) é a que oferece o maior número de vagas pelo Sisu em todo o País: 7.555. Desse total, 35,2% serão destinadas à Lei nº 12.711/2012.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPB) oferece 50,1% das vagas para o sistema de cotas, percentual acima do estipulado na lei, que é de até 50%. De acordo com o procurador institucional do IFPB, Antônio Feliciano, além de contemplar pessoas com renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo, negros e índios, a instituição destina cotas também para deficientes e assentados rurais. “De 50% das vagas para o sistema de cotas, 25% é destinado para negros, pardos e indígenas. Mas, temos peculiaridades: em todos os cursos, duas vagas são para deficientes físicos. E no campus de Sousa, temos três vagas em cada curso para os assentados da reforma agrária”, afirma. Para concorrer no sistema de cotas, o candidato deve ter estudado todo o ensino médio na rede pública.

Na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), a cota é de 50% para alunos de baixa renda. O único requisito também é ter cursado o ensino médio em escola pública.

Concorrência

Conseguir uma vaga em uma IES pode ser mais difícil para os alunos da rede particular. É o que defendem alguns professores, como a coordenadora do Ensino Médio do Colégio Geo João Pessoa, Rosimeire Monteiro. Ela acredita que quem entra na ampla concorrência tem que ter um melhor desempenho para passar pelo funil da nota de corte.

“Existe uma diferença no valor da nota de corte, que varia de acordo com a média dos alunos inscritos. Como a grande maioria concorre pela ampla concorrência, a nota de corte acaba sendo maior. Por exemplo, quem concorre para Medicina no sistema de cotas pode entrar com uma nota bem menor do que quem entra pela ampla concorrência. Os candidatos da rede privada tem que se superar, porque o número de vagas diminui, mas a qualidade dos alunos é maior”.

Leia a matéria completa na edição de hoje do seu Jornal Correio da Paraíba.

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