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Suspeito de atacar carro-forte estava em ressocialização

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) negou que um dos suspeitos de atacar um carro-forte na instituição no dia 1º de abril seja funcionário terceirizado da universidade, como fora informado pela polícia nessa quinta-feira (25), após prisão de grupo de criminosos.

O preso é reeducando do projeto de ressocialização “Cidadania é liberdade”, iniciativa desenvolvida desde 2001 pela Universidade Estadual da Paraíba, em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) do Governo do Estado, e que envolve ainda a Vara de Execuções Penais. Ele atuava como office boy, na Pró-Reitoria de Infraestrutura (PROINFRA) da Instituição.

Segundo a UEPOB, o “Cidadania é liberdade” busca reeducar apenados que se encontram cumprindo pena em regime aberto, semiaberto e em livramento condicional, decretada pela Justiça Criminal, para reinseri-los no mercado de trabalho, oferecendo oportunidade de capacitação profissional e ocupação remunerada. “Trata-se de uma ação extremamente importante que, inclusive, participou, em 2017, do Prêmio Innovare, um dos mais importantes da Justiça brasileira”, disse a UEPB.

Em 18 anos de execução do projeto, mais de 100 reeducandos integraram as ações do “Cidadania é liberdade” na Universidade, apresentando resultados positivos em seus processos de reinserção social, o que é meta da iniciativa.

“A Universidade enxerga a situação envolvendo o reeducando preso como um fato isolado, lamenta profundamente o ocorrido e ressalta que este caso não afetará as convicções que norteiam o pensamento institucional em relação a importância da ressocialização, da missão educacional da Universidade e do trabalho, emprego e renda para a reinserção social das pessoas”, explicou a UEPB.

O entendimento da UEPB é de que o reeducando é um ser social que possui várias necessidades e que a ressocialização acontece não apenas através do trabalho, mas também por meio de políticas públicas de educação, saúde e assistência a família.

“Portanto, é um trabalho que continuará sendo desempenhado para que pessoas que passaram pelo encarceramento e buscam reconstruir suas vidas após conquistarem a liberdade encontrem as condições necessárias para esta finalidade longe da criminalidade”, finalizou a insituição.

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