A perícia feita pela polícia confirmou que o taxista Paulo Damião dos Santos, de 42 anos, foi assassinado com seis tiros. Dois desses disparos transpassaram o corpo da vítima. A arma foi um revólver calibre 38, mas ainda não foi encontrada, embora os policiais tenham realizado várias buscas. Significa, portanto, que o suspeito descarregou toda a munição na vítima.
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O delegado de Homicídios, Hugo Hélder, acredita que o suspeito do crime, Gustavo Teixeira Correa, também de 42 anos, pode ter se desfeito da arma antes mesmo de chegar em casa, que fica a cerca de 50 metros do local onde o fato ocorreu. Entretanto, para o delegado, as imagens não deixam dúvidas sobre o assassinato.
“As imagens são claras. Não existe uma briga, sequer uma discussão. O taxista sequer abriu o vidro. Então vamos continuar fazendo diligências, mas já temos elementos suficientes para concluir o relatório”, disse Hugo Hélder.
Posse de arma
Também ficou confirmado que Gustavo não tinha porte de arma. Ele tinha posse, o que não dá a ele qualificação para andar armado. “A posse de arma é somente para manter arma dentro de casa ou no trabalho, desde que a pessoa seja proprietária do negócio”, disse o tenente-coronel Ferreira, comandante do Bope.
Com informações de Sandra Macedo, da rádio 98 FM/Correio Sat