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Tião retira candidatura e Galdino coloca nome para reeleição na ALPB

Uma reviravolta na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). Depois da eleição que escolheu a Mesa Diretora da Casa para o 1º biênio foi aberta a sessão para a eleição para o 2º biênio e todos esperavam a inscrição de duas chapas, uma encabeçada por Hervázio Bezerra (PSB) e outra por Tião Gomes (Avante), que havia rachado e seria candidatado com o apoio da oposição.

Contudo, no momento da escolha a surpresa: Tião Gomes retirou a candidatura e sugeriu que Adriano Galdino, já eleito presidente para o 1º biênio, se lançasse candidato para a reeleição, com a condição de que ele, Tião, viesse como vice-presidente na chapa. Sugestão aceita por Galdino, que disse ajudar muito mais João como presidente da Assembleia e colocou novamente sua candidatura à reeleição.

Em seu discurso, Tião disse que não se curva a ninguém. “Poucos deputados tiveram a coragem de defender o governo como eu fiz por oito anos. No início eram 30 deputados contra Ricardo Coutinho. Eu não me curvo, prefiro sair da política do que me curvar a alguém. Dizer que não posso ser presidente porque sou temperamental, não sou fofoqueiro?”, indagou.

Acusações

Tião Gomes ainda acusou o secretário de Planejamento do Estado, Waldson de Souza, de ter ligado para um assessor ordenando que as pessoas indicadas por Tião para cargos no Governo do Estado “arrumassem as malas”.

“Do Governo a gente espera essas coisas, mas não da maneira que fizeram, ligar para meus assessores. Eu só tenho um cargo, uma pessoa lá na Funad. Achei errado a maneira que Waldson fez (ligar para o assessor e informar sobre o pedido de saída de aliados de Tião do Governo). Quando mandaram prender Waldson eu o defendi na Assembleia”, afirmou Tião Gomes.

Alfinetadas

Ainda alfinetando o Governo do Estado, Tião Gomes disse que Adriano é o nome que pode unir os deputados e que permanece na base governista “se o Governo quiser”.

“Queria ser presidente. Amanheci hoje candidatíssimo. Pensei comigo sobre quem une a Assembleia e a pessoa que pode contribuir para que possamos fazer quatro anos tranquilo e cheguei a Adriano Galdino. Eu sempre fui um deputado independente, mas que acompanhava até ontem o projeto de Ricardo e João Azevedo. Adriano é do PSB e presidente do primeiro biênio então não tem porque não aceitar. Ele (Adriano) vai acabar com questões internas e as brigas na Assembleia. Se eu pagar por tudo isso não tem problema nenhum, sou guerreiro. Mas se fizerem isso comigo estão esquecendo o meu passado de defender oito anos o governo Ricardo Coutinho. Quero continuar trabalhando com o governo, mas se eles não quiserem o que eu vou fazer?”, alfinetou Tião Gomes.

 

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