A vereadora Raíssa Lacerda (PSB) vai continuar usando tornozeleira eletrônica, após o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) negar um habeas corpus impetrado pela defesa. A decisão foi tomada na tarde desta sexta-feira (4).
Em seu parecer, o procurador-regional Eleitoral, Renan Paes Félix lembrou que a corte já havia discutido o tema na última quarta-feira (4), quando os juízes negaram um recurso semelhante impetrado pela primeira-dama Lauremília Lucena.
O argumento foi aceito pelo relator do processo, o desembargador Bruno Teixeira de Paiva, seguido por unanimidade pelos juízes presentes.
Raíssa anunciou a desistência da candidatura à reeleição, uma semana após ser presa durante a segunda fase da operação ‘Território Livre’, que investiga o aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.
De acordo com a Polícia Federal, a operação visa reprimir práticas ilegais relacionadas à coação de eleitores. A suspeita é de que o grupo criminoso estaria se utilizando de meios ilegais para tentar obrigar que as pessoas de determinados bairros votassem em Raíssa.