O Campeonato Paraibano de 2020 da Primeira Divisão termina neste sábado (15), de acordo coma programação da Federação Paraibana de Futebol (FPF). Qual o endereço que a taça será entregue? Presidente Vargas, no bairro de São José, ou Renatão, na Bela Vista? A única certeza é que a joia ficará em Campina Grande.
Agora é esperar o apito final do árbitro Marcelo Aparecido, encerrando a disputada entre Treze e Campinense. A competição estadual começou dia 21 de janeiro e o jogo final está marcado para este sábado (15), no estádio Amigão, às 16h, em Campina Grande.
Estarão em campo os dois representantes de Campina Grande. Treze, ganhador do Grupo A, e Campinense, que conquistou o Grupo B. O Galo vem de uma aventura por ter passado na fase semifinal pelo Botafogo, forte candidato ao tetracampeonato. O Campinense superou o Sousa.
Na primeira partida de ida, o Treze venceu o Campinense por 2 a 0, com gols de Alexandre Santana e Bruno Mota, também no Amigão. Por isso, o time alvinegro tem a vantagem de jogar pelo empate ou até perder por um gol. O Campinense só fica com o título em caso de vitória por mais de três gols sobre o rival. Caso haja resultado com dois gols de vantagem para a Raposa, a decisão será nos pênaltis.
Ao longo da competição, o Treze somou 26 pontos em 13 jogos, com oito vitórias, dois empates e três derrotas. O Galo marcou 17 gols. Na fase de ida, o Treze venceu o CSP por 2 a 1. Depois ganhou do São Paulo por 2 a 0. Perdeu para o Sousa por 1 a 0. Derrotou o Nacional por 2 a 0 e empatou com o Campinense em 1 a 1.
Na volta, o time alvinegro perdeu para o CSP por 2 a 0, ganhou do São Paulo por 1 a 0, fez 2 a 0 contra o Sousa. Empatou com o Nacional em 0 a 0 e ganhou do Campinense por 1 a 0. O Treze passou pelo Botafogo, na fase semifinal, com uma derrota de 2 a 0 e uma vitória com o mesmo placar, se classificando nos pênaltis. O Treze tem um aproveitamento de 66,7%.
O Campinense nos 13 jogos que disputou conseguiu somar 19 pontos ganhos, até agora, com cinco vitórias, quatro empates e quatro derrotas, marcando 19 gols. A Raposa, na ida, venceu o Sport por 3 a 1, ganhou da Perilima por 3 a 1. Perdeu para o Botafogo por 1 a 0. Foi derrotado pelo Atlético por 1 a 0 e empatou com o Treze, em 1 a 1.
Nas partidas de volta, o Campinense venceu o Sport por 6 a 0. Fez 2 a 1 contra a Perilima. Empatou com o Botafogo sem gols, ganhou do Atlético por 1 a 0 e perdeu para o Treze por 1 a 0. Na fase semifinal, o time rubro-negro superou o Sousa com dois empates (2×2, 0x0), se classificando nos pênaltis. O aproveitamento do time da Bela Vista é de 48,7%.
Foram realizados 55 jogos no Campeonato Paraibano de 2020, até agora, com 127 gols marcados, com uma média de 2,31 gols por partida. O árbitro Wagner Reway foi quem mais apitou, com 11 jogos.
Ao longo da competição foram aplicados 320 cartões amarelos, com 30 expulsões. Treze e Nacional, com seis jogadores expulsos, são os clubes mais indisciplinados, até agora. O Botafogo teve 49 cartões amarelos e o CSP, nove. Com uma expulsão, cada time, Atlético e São Paulo foram os mais disciplinados.
O atacante do Campinense, Rafael Ibiapino, com nove gols, é o maior goleador e ainda pode aumentar este número na partida deste sábado (15). Ele marcou a metade dos gols assinalados pelo seu time. O detalhe é que ele repete um feito do seu avô, Zezinho Ibiapino (in memoriam) que foi artilheiro em 1960, com 18 gols, com a camisa do Campinense.
Independentemente de quem ficar com o título, depois do jogo deste sábado (15), Treze e Campinense já entram em campo sabendo que irão representar a Paraíba na Copa do Brasil, no próximo ano. Porém, apenas o campeão estará nas disputas da Copa do Nordeste de 2021, na fase de grupos. O Botafogo, pelo ranking da CBF, vai disputar a fase preliminar na competição regional.
Os dois representantes de Campina Grande, Treze e Campinense, já disputaram o título do Campeonato Paraibano entre si 14 vezes. A vantagem é da Raposa, que levantou o troféu dez vezes (1961, 62, 63, 64, 67, 1972, 73, 74, 2004 e 2008). O Galo festejou em quatro oportunidades (1966, 1981, 1982 e 1983).
*Por: Franco Ferreira