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Vacinação contra a Covid-19: entenda a importância

Especialista do Unipê ressalta empenho de pesquisadores das vacinas aprovadas pela Anvisa

O desenvolvimento de vacinas para o controle e a erradicação de doenças é fundamental para a humanidade. O caso da varíola, que causou a morte de cerca de 300 milhões de pessoas no século passado, é emblemático: a doença foi erradicada há 40 anos com a vacinação. E hoje, ao vivenciarmos a imunização de populações ao redor do mundo contra a Covid-19, voltamos a entender a importância da vacinação.

A médica infectologista e Profa. Ma. Larissa Negromonte, de Medicina do Unipê, reforça que as vacinas são capazes de nos proteger de doenças graves. Por isso a necessidade dos diversos imunizantes para o novo coronavírus, que são seguros e efetivos para a nossa proteção, garante a especialista. Hoje, o Brasil tem aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) duas vacinas contra a Covid-19: a Coronavac (Sinovac/Butantã) e a Covishield (AstraZeneca/Oxford/ Fiocruz).

“Ambas demonstraram segurança e efetividade para reduzir casos moderados e graves. Logo, esperamos que com a prática da vacinação possamos reduzir o número de internações e óbitos causados pela Covid-19, e para isso será fundamental vacinar toda a população começando pelos grupos prioritários estabelecidos pelo Programa Nacional de Imunização”, pontua Dra. Larissa.

Para serem liberadas para administração no Brasil, as vacinas passam por análise de dados de pesquisa pela Anvisa, avaliando todas as etapas da pesquisa e os seus resultados. Constatadas a segurança e o benefício garantido pela vacina, a Agência autoriza o registro da vacina e a sua distribuição no país. “Devido à pandemia e o número de mortes, foi fundamental o empenho dos pesquisadores para que as vacinas fossem disponibilizadas o mais rápido possível para reduzir o impacto dessa doença na sociedade”, ressalta Dra. Larissa.

Por que tomar vacinas?

“Algumas vezes ouvimos pessoas comentarem que ‘é melhor ter logo a doença e ficar livre’, porém isso não é uma verdade. Ao passar por uma infecção por um vírus ou bactéria, o tipo de quadro clínico que a pessoa apresentará poderá variar de casos leves aos graves, podendo haver sequelas graves ou óbito nesse último caso. Então é muito melhor reduzir o risco de infecções graves a partir da prática da vacinação”, argumenta Dra. Larissa.

A especialista lembra que quaisquer vacinas podem ocasionar eventos adversos leves em algumas pessoas, como dor no local da aplicação, vermelhidão ou febre, mas eles são raros. Se houver outros sintomas após a vacinação, Dra. Larissa recomenda retornar ao local onde foi vacinado para avaliação e notificação dos eventos. “Lembrando que o benefício da vacinação é muito maior do que a ocorrência de eventos leves que possam ocorrer”, conclui. 

Em caso de dúvidas sobre a vacinações, consulte os profissionais de saúde e se informe em sites confiáveis, como o da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

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