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Valdemar Costa Neto continua preso após audiência de custódia

A defesa de Valdemar disse que deve entrar com pedido de liberdade provisória, que será analisado por Alexandre de Moraes
Valdemar Costa Neto continua preso após audiência de custódia (Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil)

Valdemar Costa Neto, Filipe Martins e militares continuam presos após audiência de custódia. Os quatro foram presos na operação da Polícia Federal, que apura a participação de pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado democrático de Direito, com o objetivo de obter vantagem política com a manutenção do ex-chefe do Executivo, Jair Bolsonaro. 

A defesa de Valdemar disse que deve entrar com pedido de liberdade provisória, que será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes.

Segundo a PF, o grupo investigado teria se dividido em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas eleições de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

Uma perícia realizada pela PF confirmou que o material encontrado na casa de Valdemar Costa Neto é uma pepita de ouro. Os agentes também encontraram uma arma na casa do dirigente partidário, que seria do filho dele.

A Polícia Federal cumpriu 33 mandados de busca e apreensão e 4 de prisão preventiva em nove estados e no Distrito Federal nessa quinta-feira (8). A Operação Tempus Veritatis investiga a suposta organização de um golpe de Estado em 2022 em prol do candidato derrotado e ex-presidente Jair Bolsonaro, com a participação de ex-assessores, militares e do presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Segundo a PF, inicialmente, 16 militares são investigados por pelo menos três formas de atuação.

A primeira é a produção, divulgação e amplificação de notícias falsas quanto à segurança das eleições de 2022 para estimular seguidores a permanecerem na frente de quartéis e instalações das Forças Armadas.

O segundo ponto de atuação dos militares investigados pela PF seria de apoio às ações golpistas, reuniões e planejamento para manter os atos em frente aos quartéis, incluindo mobilização, logística e financiamento para auxiliar os manifestantes.

Havia ainda o “Núcleo de Inteligência Paralela”, que seria formado pelos militares Augusto Heleno, Marcelo Camara e Mauro Cid. Esse grupo faria a coleta de dados e informações que auxiliassem a tomada de decisões do então presidente da República na consumação do golpe.

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