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Veja como conservar e quando a carne moída está boa 

Carnes não têm perda substancial de nutrientes quando são moídas

Para quem não tem muita experiência na cozinha, ter a iniciativa de preparar alimentos é um avanço a ser estimulado. E é nesse universo que, pelo menos para quem consome carnes, o preparo delas parece um grande mistério. Seja pelo fato de ter aquele líquido vermelho, que pode causar um pouco de aversão em algumas pessoas, seja porque elas têm medo de fazer algo errado e se contaminar. Mas como fazer isso sem tanto receio? 

Primeiro é interessante saber que boa parte do líquido avermelhado das carnes bovinas se chama mioglobina, uma proteína presente nas células que formam as fibras musculares do boi. Pouco do sangue do animal permanece após o abate. Com isso, a dica fundamental é sempre avaliar, antes de comprar o alimento, aspectos como a cor, o cheiro, a textura e, se possível, a data de validade do produto. 

“Quando a carne está boa para o consumo, ela tem um leve cheiro de sangue. Mas, caso a peça esteja com cheiro de mofo, de azedo, já pode descartar”, comenta a nutricionista e professora doutora Polyana Campos Nunes. “As carnes bovinas, em especial, são mais avermelhadas, mas podem variar dependendo do tipo de carne – podem ter uma coloração vermelha mais vibrante (de bois mais novos) ou mais escura (de bois mais velhos)”, completa. 

Polyana, que é docente do curso de Nutrição do Unipê, lembra que quando a carne é armazenada em embalagem a vácuo a cor natural fica mais escura. No entanto, é importante se atentar para qualquer mancha amarelada, esverdeada ou cinza. Esses sinais apontam a presença de bactérias e fungos. 

Nesse sentido, um aspecto a ser ressaltado é que o risco de contaminação pode aumentar ao moer a carne, já que há mais manipulação do alimento. “Devemos conhecer a procedência do alimento, confiar no rigor higiênico-sanitário e no total controle do ambiente, dos equipamentos e dos manipuladores”, sugere Polyana. 

Conservação 

Após comprado o produto, segue o momento de conversá-lo. A nutricionista frisa que carnes são alimentos extremamente perecíveis e nutritivos, o que as torna propícias para a proliferação de microrganismos que causam sua decomposição, caso não sejam conservadas em temperatura adequada. 

“Nas temperaturas ideais, a carne deixa de apresentar riscos ao consumidor, além de preservar algumas de suas características desejáveis como sabor e maciez”, acrescenta Polyana. A dica é sempre deixar no refrigerador e só colocar na geladeira quando quiser descongelar para fazer alguma receita. 

“Além disso, o processo de moer a carne não influencia de maneira significativa na composição nutricional da mesma. Trata-se de um alimento saudável e nutritivo, entretanto, é importante conhecer a origem, saber qual tipo de carne foi utilizado inicialmente e as condições higiênico-sanitárias do processamento”, reforça. 

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