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Veja o que diz a Petrobras sobre os preços dos combustíveis

Desde julho de 2017 que a Petrobras mudou a política de preços dos combustíveis no Brasil e passou a depender das variações do mercado exterior. “Os combustíveis derivados de petróleo são commodities e têm seus preços atrelados aos mercados internacionais, cujas cotações variam diariamente, para cima e para baixo. Por isso, a variação dos preços nas refinarias e terminais é importante para que possamos competir de forma eficiente no mercado brasileiro”, diz a empresa, no site oficial.

Com a variação, muitos aumentos sucessivos começaram a preocupar os brasileiros. Até essa terça (22), os valores dos combustíveis tinham subido 11 vezes em 17 dias. Os caminhoneiros começaram protestos que já duram três dias, em todo o país. Nesta quarta (23), a Petrobras anunciou uma redução de preços pelo segundo dia seguido, dentro da política da empresa, sem relação com as manifestações.

Se por um lado a política de preços adotada pela empresa é defendida como necessária para a competição e seria favorável a empresários e acionistas, por outro causa confusão e insatisfação entre os consumidores. A empresa tenta amenizar os problemas com essas informações por meio do hotsite ‘Dez respostas para suas dúvidas sobre o preço da gasolina’, onde estão esclarecimentos sobre a composição dos valores dos combustíveis no país.

Uma reportagem assinada Fernando Mellis, do R7, levantou que o brasileiro precisa trabalhar três dias para encher o tanque do carro. Conforme o texto, o custo médio da gasolina era de R$ 4,284, baseado em levantamento mais recente da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

Mesmo diante dos protestos que ameaçam paralisar a economia do país, a Petrobras e o governo federal ainda não anunciaram nada de concreto com relação à política de preços adotada pela estatal. Nessa terça (22), o governo sinalizou que não pretende alterar a forma como os preços são definidos. À noite, anunciou zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o diesel, mas até esta quarta (23) não disse nada sobre o que pretende com relação aos outros derivados do petróleo.

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