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Veja onde encontrar vacina pentavalente em Campina

Após um período de desabastecimento, por parte do Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde de Campina Grande retoma nesta semana a aplicação da vacina pentavalente, que protege contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite.

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As doses estão sendo ofertadas nos Centros de Saúde do Catolé, Bela Vista, Liberdade, Palmeira, São José da Mata e Galante. O esquema vacinal é dividido em três doses, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de vida.

Os pais ou responsáveis precisam levar o cartão de vacinação das crianças. A aplicação da imunização não é indicada para crianças que estejam com febre.

“É fundamental que os pais vacinem seus filhos porque essa vacina é super importante e passamos por um período de desabastecimento”, lembrou a coordenadora Municipal de Imunização, Miralva Cruz.

Abastecimento da pentavalente

O Ministério da Saúde confirmou a falta do medicamento e explicou, em nota, que a vacina pentavalente, adquirida por intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), foi reprovada em testes de qualidade feitos pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde e análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Por este motivo, as compras com o antigo fornecedor, a indiana Biologicals E. Limited, foram interrompidas pela Organização Mundial da Saúde/Opas, que pré-qualifica os laboratórios”, explica a nota.

A pasta informou ainda que solicitou a reposição do fornecimento à Opas. No entanto, não há disponibilidade imediata da vacina pentavalente no mundo. Os 6,6 milhões de doses compradas começaram a chegar ao Brasil em agosto, de forma escalonada. A previsão é que o abastecimento volte à normalidade em novembro. Quando os estoques forem normalizados, o Sistema Único de Saúde (SUS) fará uma busca ativa pelas crianças que completaram 2, 4 ou 6 meses de idade entre os meses de agosto e novembro para vaciná-las.

Segundo o ministério, o país demanda normalmente 800 mil doses mensais dessa vacina. O abastecimento está parcialmente interrompido desde julho, situação comunicada aos estados e municípios. “Por se tratar de um imonubiológico, diferentemente dos medicamentos sintéticos, a vacina não tem disponibilidade imediata. Portanto, embora haja recursos para aquisição, o recebimento efetivo pelo Brasil depende do processo de fabricação e testagem”, acrescenta a nota.

O Ministério da Saúde reitera que não há dados que ensejem emergência epidemiológica no Brasil das doenças cobertas pela vacina pentavalente, e diz que, neste momento, os estoques nacionais são suficientes para realização de bloqueios vacinais, caso surtos inesperados apareçam. O sistema de vigilância à saúde monitora continuamente o tema a emitirá os alertas se estes forem necessários.

Vacina contra o sarampo

Além dessa vacina, os pais também precisam estar atentos à campanha de vacinação contra o sarampo, que está acontecendo. O objetivo é imunizar todas as crianças, menores de 5 anos de idade. Estão sendo ofertadas a dose zero para crianças de 6 até 11 meses e as doses 1 e 2 para crianças de 12 e de 15 meses, respectivamente.

Aquelas crianças que não se vacinaram na faixa etária correta, mas que têm menos de 5 anos de idade, podem se vacinar. E no próximo sábado, dia 19, será realizado o dia D de Vacinação em todo o estado.

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