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Acusado de matar Rebeca é condenado a 31 anos de prisão

Depois de cerca de 15 horas de julgamento, Edvaldo Soares da Silva foi condenado a 31 anos de prisão. O juri popular entendeu que foi ele o assassino da jovem Rebeca Cristina em 2011. À época, Edvaldo era padrasto da jovem que tinha apenas 15 anos e foi encontrada morta após ser estuprada.

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De acordo com o Tribunal de Justiça da Paraíba, a condenação de Edvaldo foi definida no momento da abertura do quarto voto do júri. A condenação já era maioria e os três votos restantes sequer foram lidos.

O julgamento começou por volta das 9h da manhã quando duas testemunhas de acusação foram ouvidas. Entre elas, uma mulher que disse ter sofrido uma tentativa de estupro por parte de Edvaldo.

À tarde dois policiais e dois peritos também foram ouvidos. Eles foram as testemunhas de defesa do acusado.

Em seguida foi a vez de Edvaldo ser interrogado pelo juiz Marcos Willian e pela promotoria. O advogado de defesa também fez questionamentos na tentativa de convencer os jurados de que ele não era o responsável pela morte de Rebeca.

Após o período de interrogatórios foi a vez de defesa e acusação apresentarem sua tese a respeito do crime.

O debate

Esse debate durou cinco horas e foi o momento em que a promotoria afirmou que a morte da menina foi motivada por ela ter descoberto um caso extraconjugal e homossexual do padrasto.

A defesa, contudo, alegou que Edvaldo estava sendo usado como bode expiatório e que era inocente. O advogado disse que não havia provas suficientes para incriminar Edvaldo e levantou suspeitas sobre um namorado que Rebeca tinha na época.

Depois da apresentação das teses da acusação e da defesa, o juri decidiu que Edvaldo era o verdadeiro assassino de Rebeca e o condenou a 31 anos de prisão. A decisão é que ele participou do estupro e por esse crime pegou dez anos. Já pela morte, a sentença foi de 21 anos de prisão.

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