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Acusados de matar Expedito Pereira são condenados a 20 e 24 anos de prisão

Veredito pela condenação dos réus aconteceu por avaliação de júri popular
Expedito Pereira, Julgamento,
Leon Nascimento dos Santos e Ricardo Pereira foram a júri popular (Foto: Reprodução/TV Correio)

A Justiça da Paraíba condenou, nessa quinta-feira (7), dois dos três acusados no caso do assassinato do médico e ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, de 72 anos. Ricardo Pereira, sobrinho da vítima e acusado de ser o mandante do crime, foi condenado a 20 anos de prisão, enquanto Leon Nascimento dos Santos, apontado como executor do assassinato, recebeu pena de 24 anos de prisão. O crime aconteceu em 9 de dezembro de 2020, no bairro de Manaíra, em João Pessoa.

O veredito pela condenação dos réus aconteceu por avaliação de júri popular e a sentença foi determinada pelo juiz Marcos William de Oliveira, titular do 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa.

O julgamento de Ricardo Pereira e Leon Nascimento aconteceu no Fórum Criminal. A sessão começou pela manhã, por volta das 9h30, e se estendeu até pouco antes da meia-noite.

Expedito Pereira, Julgamento,
Julgamento dos réus aconteceu no Fórum Criminal de João Pessoa (Foto: Divulgação/TJPB)

Inquérito e processo criminal

Para a Polícia Civil, Ricardo Pereira planejou o assassinato do ex-prefeito de Bayeux para ficar com dinheiro da vítima.

De acordo com as investigações, Ricardo era o gestor financeiro do tio, administrando todos os pagamentos e o dinheiro da vítima. Expedito Pereira teria vendido uma casa no valor de R$ 300 mil, tendo recebido R$ 100 mil de entrada, enquanto que a outra parte do valor seria paga em 50 parcelas de R$ 4 mil.

A Polícia Civil acredita que Ricardo Pereira mandou executar o tio para ficar com esse valor mensal, entre outras quantias de bens da vítima.

No processo, há um terceiro acusado, Gean Carlos da Silva Nascimento, que está foragido. A defesa de Gean recorreu da decisão de pronúncia e por isso ele não foi submetido ao julgamento dessa quinta-feira. Gean é ex-funcionário de Ricardo e, segundo as investigações, teria conseguido moto e arma usadas por Leon na execução do crime.

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