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Advogados entram com habeas corpus no STJ para que Ruan Macário seja julgado em liberdade

Julgamento do acusado da morte do motoboy Kelton Marques, que seria na última sexta (24), foi adiado pela Justiça da Paraíba para 18 de dezembro
Acusado da morte do motoboy Kelton Marques está preso desde julho de 2022 (Foto: Arquivo pessoal)

Os advogados de Ruan Ferreira de Oliveira – conhecido como Ruan Macário, acusado da morte do motoboy Kelton Marques em setembro de 2022, entraram com um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A intenção do pedido é tentar fazer com que Macário seja julgado em liberdade. Ele está preso em Catolé do Rocha, no Sertão paraibano, desde julho de 2022.

Os advogados da família de Kelton Marques pediram por várias vezes para que Macário fosse transferido para João Pessoa, o que foi negado pela Justiça.

O julgamento já foi adiado por duas vezes: deveria ter acontecido em 14 de setembro deste ano e foi remarcado para a última sexta-feira (24). Porém, a defesa de Ruan Macário afirmou que ele estava com problemas de saúde e a Justiça adiou o júri novamente, desta vez para 18 de dezembro.

Relembre o caso

Kelton Marques de Sousa, de 33 anos, foi vítima de crime de trânsito no dia 11 de setembro de 2021, no cruzamento das avenidas Flávio Ribeiro Coutinho (Retão de Manaíra) e Miriam Barreto Rabêlo, em João Pessoa. Ele foi atingido por um carro em alta velocidade, conduzido por Ruan Ferreira de Oliveira.

Kelton seguia em velocidade normal pela Avenida Miriam Barreto Rabêlo quando foi atingido por Ruan. Ele foi arremessado a alguns metros e teve morte instantânea. Vídeo gravado de dentro do carro mostra que o automóvel trafegava a 163 km/h e ultrapassou o sinal vermelho no Retão de Manaíra. A gravação foi obtida pela família da vítima junto à polícia e cedida à imprensa.

O carro de Ruan Ferreira de Oliveira se chocou com o muro de um condomínio e ficou parcialmente danificado. Imagens registradas por câmeras de segurança da região mostram o motorista fugindo a pé, aparentemente sem ferimentos. Latas de cerveja vazias e maconha foram encontradas dentro do automóvel.

Desde a data do crime, familiares e colegas de Kelton Marques realizaram vários protestos na Capital para cobrar justiça. Pouco mais de dez meses se passaram sem que a Polícia Civil conseguisse cumprir o mandado de prisão preventiva expedido contra o acusado.

Ruan Ferreira de Oliveira só foi preso em 29 de julho deste ano. O acusado se apresentou na delegacia de Catolé do Rocha, no Sertão da Paraíba, acompanhado pelo advogado. Ele foi levado ao Presídio de Catolé do Rocha, onde permanece à disposição do Judiciário.

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