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O café é realmente uma bebida viciante? Entenda

Quente ou gelado, puro ou incrementado, o café é uma das bebidas mais saboreadas pelos brasileiros. Segundo uma pesquisa do IBGE, quase 80% dos brasileiros consomem café. Outra pesquisa feita pela Jacobs DouweEgberts (JDE), empresa que detém as marcas Pilão e L’OR, o café é a segunda bebida mais consumida entre os brasileiros, ficando atrás somente da água. O levantamento informa também que o brasileiro consome, em média, 3 a 4 xícaras de café por dia.

Nos Estados Unidos, a grande maioria dos adultos consome cafeína, seja em forma de café, refrigerante, bebidas energéticas ou chocolate. Muitos também estão familiarizados com os efeitos de beber menos café do que o habitual: cansaço, dores de cabeça, insônia e outros sintomas. E muitas pessoas falam sobre ser “viciado” em seu café de manhã cedo, ou naquela Coca-Cola Plus Caffeine! Mas a cafeína é realmente viciante?

É para a dopamina que devemos olhar!

Como muitas drogas, a cafeína melhora a sinalização de dopamina no cérebro. A dopamina é um produto químico que ajuda a controlar o movimento, a motivação e as emoções; portanto, a sinalização dopaminérgica aprimorada faz a pessoa se sentir mais acordada e alerta. Como a cafeína produz esse sentimento de alerta, é classificada como estimulante.

Mas e as drogas perigosas como a metanfetamina e o MDMA (ecstasy)? Elas também são estimulantes. Então qual é a diferença? Embora a cafeína produza um pequeno aumento na dopamina, esse aumento não é tão grande a ponto de ativar os circuitos de recompensa no cérebro, o que é necessário para um vício. Portanto, mesmo que a palavra “vício” seja frequentemente usada casualmente, a cafeína não é viciante.

Um costume prejudicial?

É um ritual que muitos têm ao acordar de manhã: o cafezinho. O café é companheiro de todos os tipos de atividades possível. Desde o atleta que quer melhor desempenho na corrida, ao apostador que quer ficar alerta para ganhar quantias grandes em sites como o cassinosbrazil.com.br. Mas a pergunta que não cala é: a cafeína faz mal?

Janae Brown, Médica da Família da UnityPoint Health, afirma que a cafeína tem alguns efeitos negativos, mas também positivos. Ela identifica os riscos à saúde, a quantidade que você deve consumir em um dia, e o sinal que pode significar que você está tomando café demais. “Para muitos, a cafeína ajuda a se sentir alerta”, diz Brown. “Por ser um estimulante, pode aumentar a frequência cardíaca e a pressão arterial, o que afetar a saúde de quem já possui problemas circulatórios”.

A obsessão mundial pela cafeína pode ser descrita como uma “dependência” (porque quando você diminui a quantidade dessa substância, você passa por uma “recaída” moderada com os sintomas listados acima), mas não… Não é um vício.

Qual a definição de vício?

A definição de vício se relaciona com a dependência. Dependência é o uso não controlado (ou “compulsivo”) de uma substância, mesmo quando causa consequências negativas para a pessoa que a utiliza.

Portanto, a diferença entre dependência de cafeína e dependência de drogas como a metanfetamina é que mesmo uma pessoa que gosta de tomar café pode ficar sem ele, lidar com as dores de cabeça e a irritabilidade resultantes e não se envolver em comportamentos destrutivos (ou autodestrutivos).

E a cafeína em excesso? Bom, muito café – como muito de várias coisas – pode sim ser prejudicial à saúde. Mas, mesmo que você tenha que tomar essa bebida energética, saiba que seu amor pela cafeína não se compara a um vício em drogas que pode mudar sua vida para sempre, de maneiras muito ruins.

 

 

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