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Câmara de Bayeux arquiva nova denúncia contra Berg Lima

A Câmara Municipal de Bayeux rejeitou nesta quinta-feira (28), por nove votos a oito, uma nova denúncia contra o prefeito Berg Lima (Podemos). Formulado pelo vereador Roni Alencar (PMN), desta vez o pedido de cassação do gestor teve como base o descumprimento de prazos para respostas de requerimentos e de pedidos de informações de parlamentares e do Legislativo Municipal.

De acordo com o presidente da Casa, o vereador Jefferson Kita (PSB), o pedido foi protocolado na última segunda-feira (25) e levado ao Plenário da Casa para ser apreciado, mas devido à fragilidade, a maioria votou pelo arquivamento. Apenas os integrantes da bancada da oposição votaram pelo recebimento.

“Todos os prefeitos descumpriram os prazos para responder requerimento. Os que votaram pelo arquivamento consideraram a denúncia frágil e sem consistência para instaurar um procedimento que possa resultar na cassação do mandato do prefeito. Em um momento com este, que o município ainda sofre os efeitos das instabilidades políticas, na mudança da gestão, temos que primar pela governabilidade”, argumentou Kita.

De acordo com o documento, o pedido de cassação do mandato é baseado no descumprimento do Regimento Interno Municipal. O vereador Roni Alencar considera que Berg Lima não está respeitando as leis do Município como deveria, ao deixar de responder requerimentos e pedidos de informações dos vereadores e do Legislativo Municipal.

Apesar do arquivamento da denúncia, o presidente Jefferson Kita instaurou uma comissão especial para fazer um levantamento de todos os requerimentos e pedidos de informações que não foram respondidos pelo chefe do Executivo, e ao mesmo tempo estabelecer um prazo para que eles sejam respondidos. “Vamos fazer esse levantamento, notificar o gestor e estipular um prazo, caso não seja observado, podemos tomar as providenciais cabíveis”, comentou.

O socialista também criticou a oposição por, segundo ele, tentar a todo custo tirar o prefeito do cargo. “Isso não é justo. Eu seria o primeiro a querer que ele saísse, porque na linha de sucessão assumiria o comando da prefeitura. Mas não acho isso correto. A cidade já perdeu muito com tudo o que já ocorreu, vive um momento de instabilidade administrativa. A governabilidade precisa ser mantida e quem quiser assumir a prefeitura que dispute a eleição do próximo ano”, desabafou Kita.

*Texto de Adriana Rodrigues, do Jornal CORREIO

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