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Cassinos integrados em resorts podem impulsionar o setor de turismo no Brasil

A discussão sobre a regulamentação da jogatina no Brasil está cada vez mais em alta, principalmente depois do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informar à população que está criando um conjunto de regras para regular a operação dos sites de apostas online, os quais estão em crescente popularidade entre os brasileiros desde 2018. Os cassinos também são um assunto que tem sido abordado, com um projeto de lei atualmente em tramitação que pretende trazer de volta as grandes casas de jogos.

Uma das justificativas para o retorno dos cassinos físicos ao Brasil é o seu impacto previsto no turismo nacional. O setor de turismo foi um dos mais impactados pela pandemia nos últimos anos, e hoje já está em processo de reestruturação, que ainda pode levar algum tempo, a não ser que se encontrem maneiras de estimular o seu crescimento.

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o setor turístico movimentou cerca de R$ 238,6 bilhões em 2019, antes da pandemia. Isso mostra a importância da indústria para o PIB nacional e para a geração de empregos no país.

Com isso, a proposta da construção de cassinos promete impulsionar a retomada da indústria, gerando ainda mais empregos e um aumento na arrecadação estatal. Vale notar que hoje em dia é simples encontrar um cassino online confiável com a ajuda de plataformas como o cassinos-online.com. No entanto, apesar de proporcionarem entretenimento aos jogadores com uma grande variedade de títulos, desde jogos de cartas ao bingo, essas operadoras não têm sede no Brasil, e por isso não contribuem para a economia local.

Cassinos em resorts

Atualmente, a construção de cassinos em resorts integrados está sendo analisada pelos representantes políticos brasileiros. O estabelecimento, se permitido, permitirá que os consumidores não se divirtam apenas nas mesas de jogos e máquinas caça-níqueis, por exemplo, como também tenham acesso a um ambiente luxuoso com outras opções de entretenimento e hospedagem, que vão desde atrações turísticas a bares, shows e apresentações culturais.

Essa proposta se baseia na realidade de outros países, já que as casas de jogatina em resorts costumam ser um dos principais atrativos em grandes cidades e destinos turísticos, como é o caso de Las Vegas. A economia de Macau, por exemplo, que é uma região administrativa especial da China, é praticamente toda baseada na arrecadação dos seus cassinos, já que o local abriga os maiores estabelecimentos do tipo no continente asiático.

Na América Latina, existem inúmeros países com cassinos em resorts integrados, como Argentina, Uruguai e Chile – pela sua proximidade com o Brasil, muitas pessoas preferem sair para esses locais para desfrutar as casas de jogatina, o que impacta negativamente a indústria turística nacional.

Histórico no Brasil

Na década de 1940, os estabelecimentos de jogatina ainda atuavam em estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, mas o presidente Eurico Gaspar Dutra proibiu a operação desse tipo de negócio, o que permanece até hoje. Uma mudança veio apenas no ano passado, quando o Projeto de Lei 442/91 finalmente avançou, sendo aprovado na Câmara dos Deputados e seguindo para o Senado.

A proposta busca regulamentar tanto os cassinos quanto outras modalidades populares no país, como jogo do bicho e o bingo. De acordo com o texto, os cassinos poderão atuar somente junto aos resorts e complexos turísticos, estando limitados a uma quantidade restrita por estado. São Paulo poderá ter até três desses estabelecimentos por conta da sua elevada densidade populacional, enquanto os estados restantes terão apenas dois ou um empreendimento do tipo. A construção incluiria a casa de jogatina e o resort de luxo em regiões turísticas desses estados, longe de grandes centros urbanos, para acelerar o desenvolvimento da economia local e a geração de empregos.

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