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Compensado ou madeira maciça? Veja as diferenças

Especialista do Unipê ainda cita outras tecnologias

Compor os ambientes da moradia requer planejamentos: desde a escolha dos materiais usados na construção de armários até definir as dimensões deles, entre outros aspectos. O MDF e o MDP são alguns dos materiais mais famosos. E dentre uma grande variedade de opções que a madeira e seus derivados possuem, o compensado e a madeira maciça são outros também. Mas qual seria a melhor aplicação de cada uma?

O compensado tem suas chapas de compensado formadas por lâminas de madeira sobrepostas unidas perpendicularmente por cola e prensadas com calor. A sobreposição das lâminas em sentido cruzado auxilia no suporte de tensões e choques mecânicos.

“A grande vantagem do uso do compensado está em sua resistência ao contato com o molhamento, visto que tal contato não gera desgastes nem alterações bruscas na forma do material”, explica a Profa. Ma. Maiara Belo, de Design de Interiores do Unipê.

Contudo, há significativas desvantagens do material. Segundo a especialista, trata-se da facilidade de ocorrer o empenamento do compensado no caso de não ser bem acomodado e da sua possibilidade de soltar farpas, da baixa aderência a acabamentos e de ser um material propício para a proliferação de agentes externos, por exemplo, cupins, mofos e bolores.

Já o uso de madeira maciça possui um ponto negativo que se relaciona a questões ambientais. “Principalmente devido ao uso indiscriminado durante muito tempo, levando algumas espécies quase a extinção. O seu uso é bastante indicado para questões estruturais e em áreas que estão sujeitas a intempéries climáticas”, explica Maiara.

O universo da madeira é amplo e não acaba por aí, comportando atualmente muitas outras tecnologias. Entre elas, segundo a especialista, estão as chapas de HDF (High Density Fiberboard), placas de OSB (Orientend Strand Board), chapas de aglomerados, lâminas de madeira e madeira de reaproveitamento.

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