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Estela Bezerra é liberada pela Justiça e deixa presídio

Depois de mais de 24 horas presa preventivamente, a deputada estadual Estela Bezerra (PSB) deixou o presídio feminino Júlia Maranhão, em Mangabeira, na Zona Sul de João Pessoa, mas deverá cumprir algumas medidas cautelares, entre elas de se ausentar do estado e do país e de não frequentar repartições públicas do Estado que não sejam as inerentes a sua atuação parlamentar.

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O relaxamento da prisão foi autorizado pelo desembargador Ricardo Vital, relator do processo da ‘Operação Calvário’ no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB). Ela foi presa na manhã da última terça-feira (17), na sétima fase da operação, denominada como ‘Juízo Final’.

Na saída do presídio, Estela Bezerra disse que vai se reservar a não conceder entrevistas, mas pediu que a população acompanhe de perto o desenrolar de toda a investigação.

A medida do desembargador atendeu a uma decisão da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), que possui a prerrogativa de reverter a prisão de parlamentares.

Além de Estela Bezerra, outros oito investigados, com prisões preventivas decretadas pelo desembargador Ricardo Vital  nessa fase da ‘Calvário’, foram submetidos à  audiência de custódia, na Câmara Criminal do TJPB. Eles foram ouvidos pelo juiz Adilson Fabrício, que negou todos os pedidos de revogação das prisões apresentados pelos advogados dos investigados. Ele explicou que estava ali por delegação do desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator do processo, a quem encaminharia os pedidos para sua apreciação.

Foram ouvidas pelo magistrado  a prefeita afastada do Conde, Márcia Lucena (PSB),  o ex-secretário Waldson de Souza, o ex-procurador-geral  do Estado,  Gilberto Carneiro da Gama, além de Coriolano Coutinho (irmão do ex-governador Ricardo Coutinho) , Bruno Miguel Teixeira de Avelar Pereira Caldas, José Arthur Viana Teixeira (ex-secretário executivo do Turismo), Francisco das Chagas Ferreira (advogado) e  Vladimir dos Santos Neiva (empresário).

A defesa do ex-secretário Waldson ainda solicitou, por requerimento, que ele fosse colocado em prisão domiciliar para acompanhar e cuidar de um filho que sofre de anomalia. O magistrado não aceitou a apelação, mas informou que encaminharia a solicitação para ser analisada pelo relator do processo.

A defesa de Gilberto Carneiro, inicialmente, pediu que ele ficasse em sala de estado-maior. Diante da impossibilidade, solicitaram que ele ficasse recolhido em um batalhão da Polícia Militar, já que a Penitenciária de Segurança Média Juiz Hitler Cantalice, em Mangabeira, não possui celas separadas, segundo a defesa.

Após as audiências, os investigados foram levados para a Média, onde ficarão alojados. De acordo com determinação judicial, no presídio, os custodiados Waldson de Souza, Gilberto Carneiro e Coriolano Coutinho deverão ser mantidos separados e sem contato entre eles.

*Texto de Adriana Rodrigues, do Jornal Correio

Acompanhe a cobertura do Portal Correio sobre a 7ª fase da ‘Operação Calvário’:

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