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Dilma e ministros evitam imprensa e deixam PB sem comentar sobre greves

Dilma entregou casas em Campina Grande, pela manhã; se reuniu com empresários a portas fechadas em João Pessoa, à tarde

A Paraíba ficou sem nenhuma satisfação do governo federal sobre greves nas universidades, no INSS, crise econômica e situação das contas públicas, durante eventos presidenciais com Dilma Rousseff (PT) e oito ministérios no estado, nesta sexta-feira (4). A presidente deu somente uma entrevista por telefone para a 98 FM Correio durante a manhã, quando garantiu recursos para obras e água no estado. Só.

Dilma entregou casas em Campina Grande, pela manhã; se reuniu com empresários a portas fechadas em João Pessoa, à tarde, onde também lançou o programa ‘Dialoga’. A imprensa ficou o tempo todo isolada, limitada a ver de longe os discursos de alguns ministros, do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), do governador Ricardo Coutinho (PSB) e da presidente. A aversão à imprensa foi tanta que o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, nem foi visto e deixou a Paraíba assim que a reunião com empresários terminou.

Na Capital, a petista repetiu o discurso feito em Campina Grande, em defesa dos programas aplicados pelo governo, alinhado com os dos ministros, que defenderam projetos em saúde, combate às drogas e comunicação.

“A questão da água é elemento fundamental. Precisou que um nordestino fosse eleito [se referindo a Lula] para que nós tivéssemos esse programa da transposição do rio São Francisco. Ela vai ampliar de maneira significante o acesso a água. Nós temos o compromisso de entregar a obra o mais rápido possível”, falou Dilma, explicando que a transposição não vai atrasar.

Apesar de considerar prioritário o acesso a água, a presidente não explicou quais as medidas que serão tomadas para combater a seca até que a transposição do São Francisco seja concluída, o que está previsto para ocorrer no fim de 2016. “Outra coisa que nós faremos, em parceria com o governador, é tomar medidas emergenciais”, afirmou.

No fim do discurso, ela teve o apoio do público, que gritou várias vezes “não vai ter golpe”, e concluiu defendendo as eleições de 2014, em resposta aos pedidos de impeachment que ecoam pelo país. “O voto é a representação da democracia”.

Assista à matéria exibida na TV Correio HD.

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