O ex-deputado estadual e candidato a Prefeitura de Bayeux pelo MDB, Domiciano Cabral, afirmou em entrevista ao programa Correio Debate, da Rádio Correio 98 FM (Rede Correio Sat) que a cidade parou no tempo há 20 anos. Esta foi a segunda da série de entrevista da sabatina com os candidatos da cidade da Grande João Pessoa.
Na conversa, Domiciano criticou a atual gestão, afirmando que a saúde está ‘um caos’ e que a Prefeitura recebeu quase R$ 70 milhões do Governo Federal para investimentos na área, mas que as Unidades de Saúde da Família (USF) estão sem dentistas, remédios e possuem problemas na estrutura.
O candidato também apontou que, atualmente, seis postos estão fechados, o que está gerando sobrecarga no atendimento de outras unidades de saúde.
Domiciano também denunciou possíveis desvios de verba na compra de uniformes escolares.
O candidato também afirmou que o julgamento do recurso contra a inelegibilidade de Sara Cabral, que deveria ser julgado até o dia 16 deste mês, foi tirado de pauta do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) por uma ‘manobra’ da prefeita Luciene Gomes e da candidata que ela apoia no pleito deste ano, Tacyana Leitão (PSB).
Sara foi apontada como pré-candidata no início da campanha eleitoral, mas abdicou do posto em favor do marido.
“Eles estão com medo de enfrentar Sara, mas não tem nada não, o povo saberá identificar que Sara e Domiciano são a ‘mesma pessoa’ e vamos para o embate. Estão usando de todos os meios para que Sara não fosse candidata, porque senão seria 2 votos para 1, 3 por 1”.
Domiciano também comentou sobre contratações de comissionados, dizendo que de 2023 para 2024, a Prefeitura passou de 2.052 para 3.332 servidores contratados – um aumento de 1.280 funcionários.
“Foi por que precisa? Não! É só no intuito eleitoreiro. Eu peço que o Tribunal de Contas examine isso, causa um desequilíbrio na disputa eleitoral”
Domiciano também citou algumas propostas do que pretende implementar na Prefeitura de Bayeux, se for eleito.