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Lixão de Patos volta a ser alvo de incêndio de grandes proporções

Um incêndio atingiu o lixão da cidade de Patos, no Sertão do Estado, na tarde dessa segunda-feira (29), porém, o Corpo de Bombeiros em parceria com diversos órgãos municipais e estaduais tentem conter as chamas, que continuam até esta terça-feira (30).

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De acordo com o tenente-coronel Saulo Laurentino, do 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros, ainda não há como saber o que causou o início das chamas, porém, é provável que o calor tenha provocado o fogo.

“Incêndios no segundo semestre são recorrentes. Existem materiais que são depositados sob amontados de lixo e passam o ano liberando vapores inflamáveis e quando a temperatura aumenta, o fogo se espalha rapidamente em vários pontos do lixão”, explica Laurentino.

Porém, o tenente-coronel não descarta a possibilidade do incêndio ter sido causado de maneira criminosa. “Não descartamos a possibilidade de ter sido provocado. Tem muitos catadores nessa região e sabemos que exitem conflitos entre eles”, revelou.

Força-tarefa

Saulo explica que conter esse tipo de incêndio não é uma tarefa fácil e requer uma logísitca específica. Para isso, equipes de diversas secretarias municipais, além de órgãos estaduais e voluntários da cidade estão apoiando o Corpo de Bombeiros na ação de combate às chamas.

“Apenas a água não é suficiente para conter as chamas. Estamos trabalhando em três frentes: o resfriamento, sempre racionalizando a água; o abafamento, jogando montes de areia sobre o lixo e reduzindo as chamas; e o isolamento, separando o material que está pegando fogo, do que não está”, comentou o tenente-coronel.

Ainda segundo o membro do Corpo de Bombeiros, a previsão é que as chamas estejam contidas até o fim da manhã desta terça-feira (30).

Não é novidade

Como explicou o tenente-coronel Saulo Laurentino, os incêndios nesta época do ano são comuns no Sertão do estado. No dia 14 de setembro deste ano, as chamas também tomaram conta do lixão do município de Patos.

No fim do ano passado, quase 40% da área do lixão foi consumida por uma série de incêndios. Na época, a prefeitura tratou o problema como ato criminoso.

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