Desde março de 2014, já se passaram cinco anos e a chamada ‘revolução do transporte coletivo de massa’ em João Pessoa não saiu do papel. Esse é o tempo transcorrido entre o anúncio da implementação do Bus Rapid Transit (BRT) na Capital e o aguardado pela licitação do sistema que o substituiu, chamado ‘Linha Troncal’.
Entre outras obras de mobilidade, estão ajustes na Epitácio Pessoa e construção de terminais de ônibus no Varadouro e no Valentina.
Abaixo, o Portal Correio, lista as principais obras de mobilidade urbana que foram prometidas como solução para o transporte coletivo da Capital, mas que ainda não saíram do papel.
A divulgação da chegada do BRT, orçado em R$ 188 milhões, foi feita em janeiro de 2014. Na época, o então superintendente da Semob-JP, Nilton Pereira, classificou o ano como ‘Ano da Mobilidade’ na Capital.
No projeto, cinco corredores de maior movimentação de João Pessoa (Cruz das Armas, 2 de Fevereiro, Pedro II, Epitácio Pessoa e Tancredo Neves) seriam contemplados com terminais de integração. A obra seria iniciada em março daquele ano na Avenida Cruz das Armas.
“Vai ter também o Terminal de Integração Central. Então nós vamos fazer uma rede integrada de corredores que vai proporcionar muito mais facilidade e dar muito mais rapidez e conforto aos usuários e também criar uma alternativa importante para quem tem um carro porque o espaço vai ficar restrito para o carro e vai ser muito mais rápido você andar de ônibus do que andar de carro”, disse Nilton Pereira durante entrevista em 2014.
Porém, em janeiro de 2017 o então superintendente da Semob-JP, Carlos Batinga, anunciou que não havia mais prazo para que as obras do BRT fossem iniciadas. A justificativa utilizada na época foi de contingenciamento de recursos por parte do Ministério das Cidades.
Já em dezembro de 2018, o projeto do BRT foi renomeado para Linha Troncal com a promessa de manter as intervenções viárias pensadas para o BRT.
Os cinco terminais de integração prometidos não saíram do papel. Ao invés deles, dois terminais serão construídos: o Metropolitano, no Varadouro, e um no bairro de Mangabeira.
Veja no vídeo abaixo de como seria o funcionamento do BRT e dos terminais de integração.
https://www.youtube.com/watch?time_continue=204&v=qa-RTdvY7pA
No fim de fevereiro deste ano, a prefeitura anunciou que a Avenida Epitácio Pessoa passará por obras semelhantes as que ocorrem na Avenida Ministro José Américo de Almeida, a Beira-Rio. A intervenção na avenida segue em processo de licitação.
As explicações sobre a demora na implantação dessas obras podem ser conferidas em entrevista com o superintendente da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP), Adalberto Araújo, no vídeo abaixo.
Desde 2014 segundo o que está implícito no enunciado. De fato as obras são de extremo valor para todos que usam o transporte público dia a dia e para a visão geral daqueles que vem até João Pessoa prestigiar. Eu não julgo o tempo em que esse projeto ainda está prezo em pastas e dentro do computador do projetista, eu vejo que para ter sucesso em algo é preciso o apoio da iniciativa privada, bancos e a visão futura do prefeito em agir o quanto antes. Meu bairro foi o primeiro a ser contemplado com a luz LED nós postes, nem os bairros mais requintados recebeu a novidade antes do Alto do Mateus. Espero que apesar da animação ser maravilhosa e mostrar aquilo que supostamente será — o caso mais notório foi o Parque Sólon de Lucena que bão seguiu quase nada do projeto eletrônico. — Espero que tudo isso se concretize em 2021/2022.
Bonita a apresentação. Deve ter custado muito caro este projeto, mas foi só papel e animação…
Eu vir ficou uma beleza o José Américo de Almeida ir a beira rio vocês não anda de carro não é deve ter uma helicóptero ou jatinho particular sor pode ser cara estão de zoação não é primeiro de abril e conta outra José Américo de manhã ir à tarde sor a misericórdia ir a beira rio pra chegar no altiplano e labirinto de manhã ir fim de tardezinha vão pra ruas tira a sujeira dos olhos pra ver melhor colocar um enquete pra ver opiniões da sociedade
A única “revolução” que vimos foi uma das passagens mais caras do país.