Foi adiado para o dia 11 de outubro o julgamento de Maria Celeste de Medeiros Nascimento, acusada de ser a mentora do assassinato do próprio irmão, Marcos Antônio do Nascimento Filho. Ele foi morto a tiros no dia 4 de junho de 2016, durante um assalto simulado à padaria da família, no bairro Jardim Luna, em João Pessoa. Investigações da Polícia Civil apontaram que Maria Celeste encomendou o crime porque queria gerir sozinha os bens da família.
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De acordo com apuração da TV Correio, o julgamento foi adiado porque o advogado da ré apresentou atestado médico e alegou não ter condições de conduzir a defesa de Maria Celeste devido a problemas de saúde. Com isso, o julgamento foi remarcado para 11 de outubro.
A TV Correio também apurou que é possível que nessa mesma data também sejam levados a júri as outras pessoas acusadas no caso. Tudo dependerá de avaliações pendentes de contestações de pronúncia realizadas pela defesa dos réus.
Maria Celeste foi denunciada à Justiça pelo Ministério Público do Estado da Paraíba, com outras sete pessoas: Werlida Raynara da Silva, Severino Fernandes Ferreira, Nielson da Silva, Ricardo de Souza Ferreira, Jairo César Pereira, Robson de Lima Ramos e Walber do Nascimento Castro.
No plano que resultou na morte de Marcos Antônio, os executores foram Nielson da Silva e Ricardo de Souza Ferreira, coordenados por Severino Fernandes Ferreira. A acusação relata que Maria Celeste procurou Walber do Nascimento Castro, sobrinho dela, para organizar a morte do irmão. Este, por sua vez, intermediou o contato da tia com Robson, que forneceu o contato de Severino. A outra denunciada é Werlinda, que mantinha um relacionamento amoroso com Maria Celeste, e, segundo o Ministério Público, sabia das intenções da companheira e estava disposta a produzir um retrato falado falso para a polícia.
Diante das provas apresentadas pelo Ministério Público, Maria Celeste foi processada por homicídio triplamente qualificado; roubo qualificado; e falsificação de documento público.