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Justiça condena homens que executaram estudante em padaria da Capital

Terceiro réu do Tribunal do Júri desta quinta, Robson de Lima Santos foi absolvido por falta de provas
Fórum Criminal de João Pessoa (Foto: Divulgação)

A Justiça da Paraíba condenou a 34 anos de reclusão Nielson da Silva e Ricardo Sousa Ferreira, executores do assassinato do estudante Marcos Antônio do Nascimento Filho, ocorrido em 2016, em uma padaria no bairro Jardim Luna, em João Pessoa. A sentença veio após júri popular realizado nessa quinta (19).

Um terceiro réu, Robson de Lima Santos, foi absolvido. Os jurados entenderam que não havia comprovação da participação dele no crime. Segundo as investigações, Robson teria sido o intermediário entre Maria Celeste de Medeiros Nascimento, mentora do crime, e Severino Fernandes Ferreira, acusado de coordenar as ações de Nielson e Ricardo no dia do assassinato de Marcos Antônio.

Severino Fernandes Ferreira está foragido e é o único de todos os acusados no caso que ainda não sentou no banco dos réus. Até agora, foram cinco condenações e duas absolvições.

Marcos Antônio foi morto a tiros em 14 de junho de 2016, na padaria da família, situada no bairro Jardim Luna. O plano envolvia a simulação de um assalto, mas logo as investigações apontaram que a ação criminosa havia sido encomendada por Maria Celeste de Medeiros Nascimento, irmã da vítima. Ela teria encomendado o crime após Marcos Antônio descobrir que a irmã desviava dinheiro dos negócios da família, frutos de herança.

Acusados do crime

– Maria Celeste de Medeiros Nascimento (condenada a 29 anos de reclusão): mentora

– Nielson da Silva e Ricardo de Souza Ferreira (condenados a 34 anos de reclusão): executores

– Severino Fernandes Ferreira (foragido): coordenador do crime

– Walber do Nascimento Castro (absolvido): intermediário entre Maria Celeste e Robson de Lima Ramos

– Robson de Lima Ramos (absolvido): intermediário entre Maria Celeste e Severino Fernandes Ferreira

– Jairo César Pereira (condenado a 17 anos e 8 meses de reclusão): taxista acusado de dar cobertura aos executores

– Werlida Raynara da Silva (condenada a 17 anos e 8 meses de reclusão): companheira de Maria Celeste. Sabia do plano e estava disposta a produzir retrato falado falso dos supostos assaltantes para dificultar as investigações do caso

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