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Licitações de mais de R$ 30 mi da Educação são julgadas irregulares

Quatro procedimentos licitatórios da Secretaria de Estado da Educação foram julgados irregulares pela 1ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB), nessa quinta-feira. De acordo com o entendimento sobre as licitações, recursos na ordem de R$ 30,4 milhões destinados à compra de livros, materiais pedagógicos e serviços especializados de qualificação técnica e ensino estão com irregularidades.

Foram destinados, no caso, R$ 5,8 milhões para contratação de empresa especializada em realizar “formalizações técnico/pedagógicas juntos a professores e gestores de escolas” e “avaliação de aprendizagem dos alunos”. 

O relator dos quatro processos, o conselheiro Fernando Catão citou, caso a caso, as principais irregularidades apontadas nos relatórios de Auditoria, destacando a ausência de pesquisas e justificativas de preços e cláusulas restritivas de competitividade nos editais.

E se referiu, também, a documentação insuficiente para demonstrar a capacidade técnica de fornecedores, além de pagamentos feitos antes de concluída, por completo, a prestação e/ou entrega dos serviços/bens contratados. 

Multa

Ele propôs, e o colegiado aprovou a aplicação de multas de R$ 10 mil e de R$ 11,4 mil ao titular da pasta, Aléssio Trindade de Barros. Foi feita defesa oral na sessão, e cabem recursos nos quatro processos. 

O acompanhamento determinado ao órgão auditor verificará a aplicação de R$ 7,9 milhões em compras de material pedagógico – caixa contendo 08 livros paradidáticos e 01 atlas geográfico – no âmbito do “Projeto Jovem Leitor”, e outros R$ 6,1 milhões em diários da Educação. E de mais R$ 10,4 milhões na aquisição de livros para ampliação dos acervos das escolas de ensino médio da rede estadual de ensino.

Prestação de contas

O colegiado aprovou prestações de contas anuais, exercício 2018, das Câmaras Municipais de Monteiro, Coxixola, Riacho de Santo Antônio e Pocinhos. E, ainda, a da Câmara de Poço de José de Moura (2016).

Em sua sessão nº 2793, a 1ª Câmara julgou ainda processos decorrentes de denúncias, representações e de verificação de cumprimento de decisões anteriores da Corte, além de dezenas de pedidos de aposentadorias e pensões de servidores públicos e/ou dependentes.

Sob a presidência do conselheiro Fernando Catão, o colegiado atuou com as presenças também dos conselheiros substitutos (convocados à titularidade) Antônio Gomes Vieira Filho e Renato Sérgio Santiago Melo. Pelo Ministério Público de Contas, atuou o procurador Manoel Antônio dos Santos Neto. 

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