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Mãe acusada de jogar filho deficiente em cisterna alega desespero; caso aconteceu em 2016

Crime aconteceu no dia 4 de setembro de 2016. Ivonete Pereira é acusada de jogar o filho de 21 anos dentro de uma cisterna, em Massaranduba, no Agreste Paraibano
Mulher é julgada em Campina Grande (Foto: Reprodução/ YouTube/ @TVCorreioOficial)

Após sete anos, foi dado início ao julgamento de Ivonete Pereira da Silva, acusada de jogar o filho de 21 anos dentro de uma cisterna, em Massaranduba, Agreste Paraibano. O crime aconteceu no dia 4 de setembro de 2016.

Ivonete relata que morava em um sítio no município de Massaranduba, e após a morte do marido passou a sofrer de depressão, porque não tinha a quem recorrer. A acusada também afirma que em meio ao desespero, resolveu tirar a própria vida pulando na cisterna do sítio.

Na época, Ivonete resolveu pular na cisterna junto com o filho Rodrigo, de 21 anos, que tinha deficiência intelectual, por medo de não ter outra pessoa para cuidar dele e o rapaz acabar sofrendo. ”Não foi por maldade […] eu estava cansada de sofrer”, afirmou para a equipe de reportagem da TV Correio.

Após mãe e filho caírem no reservatório, uma das filhas de Ivonete, Amanda, percebeu o sumiu dos dois. Ao notar o que tinha acontecido, a jovem, que na época tinha 16 anos, pulou dentro da cisterna para salvar os dois. Ivonete conseguiu sair com vida, mas Rodrigo faleceu afogado. “Foi uma fatalidade, desde esse dia minha vida mudou completamente”, afirmou Amanda em entrevista à TV Correio.

O julgamento ocorre no no 1º Tribunal do Júri da Comarca de Campina Grande. A sentença está prevista para sair no final da tarde desta terça-feira (11).

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