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Ministério da Justiça assina acordo com Ibram para ampliar segurança de cidades mineradoras

Objetivo é aumentar a segurança em regiões que extraem metais valiosos e também evitar o chamado 'novo cangaço'
Ministério pretende prevenir novo cangaço (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

O Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) assinaram nessa sexta-feira (5) um acordo de cooperação técnica para aumentar a segurança de municípios no entorno de mineradoras de metais valiosos, como ouro, e prevenir ataques de quadrilhas do crime organizado no chamado ‘novo cangaço’. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.

A iniciativa vai selecionar nos próximos meses cerca de 10 cidades prioritárias no plano de segurança que será elaborado em conjunto entre a gestão local, o governo federal e o Ibram.

Segundo o Ministério da Justiça, a expectativa é que ao fim do processo, mais de 50 regiões do país possam ser beneficiadas. “Todas as parcerias que temos assinado fazem parte de uma visão ampla do que é o Sistema Único de Segurança Pública. O foco é na integração, para que entes públicos e privados sejam parceiros na segurança do Brasil”, disse o ministro em exercício da pasta, Ricardo Cappelli.

O ministro também declarou que o setor da mineração é “estratégico” no país. “Ele representa boa parte da balança comercial brasileira. E é possível fazer mineração com segurança e sustentabilidade”, afirmou.

Segundo o diretor de sustentabilidade do Ibram, Júlio Nery, de 2010 a 2019 foram registradas 11 ações criminosas contra cidades mineradoras de ouro e pedras preciosas do país. “O objetivo é evitar esse tipo de ocorrência, porque são crimes ostensivos, feito por organizações criminosas nacionais e com grande poder de armamento”, disse.

Capacitação

Sem divulgar detalhes do plano, o diretor de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Romano Costa, citou que Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás são estados que estão na lista de prioridades.

“Vamos escolher as cidades, ir até o local e nos reunir com os membros da segurança pública, como polícias militar e civil, Polícia Federal e Rodoviária, além de guardas municipais para estabelecer um planejamento integrado”, detalhou.

Após o plano, haverá capacitação e treinamento de quem trabalha na segurança. “Também haverá orientação para os moradores. No caso de uma invasão de domínio de cidades [novo canganço] o que eles devem fazer? Quem procurar e como se proteger?”, explicou Costa.

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