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MPE pede cassação de Cícero e Leo e multa à servidora

O Ministério Público Eleitoral (MPE) ingressou com Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), com representação por conduta vedada, e que tem como um dos alvos o prefeito recém-empossado de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas). Ele é acusado de suposto abuso de poder político e econômico nas eleições municipais de 2020. A Aije data do dia 16 de dezembro, mas só se tornou pública nesta segunda-feira (4). As informações são da jornalista da Rede Correio Sat, Sony Lacerda, em seu blog.

Também são alvos o vice-prefeito Leo Bezerra (Cidadania) e a gerente da 1ª Gerência Regional de Educação do Estado, Wleica Honorato Galvão Quirino. Na ação, a promotora da 70ª Zona Eleitoral da Capital, Dulcerita Alves, afirma que chegaram ao conhecimento da 70ª Promotoria de Justiça Eleitoral que a servidora teria utilizado a máquina pública do Estado para campanha política do então candidato Cícero Lucena.

“A primeira representada, Wleica, durante o segundo turno das eleições 2020 para a Prefeitura Municipal de João Pessoa, entre os dias 15 a 29 de novembro de 2020, praticou conduta vedada, em benefício do segundo e terceiro representados, qual seja: professores de escolas estaduais, durante o horário de normal expediente, para realização de pesquisas de intenção de voto, bem como, ECIT RAUL MACHADO, na Ilha do Bispo”, diz trecho da Aije.

A Aije foi encaminhada ao juiz da 70ª Zona Eleitoral e pede a cassação dos diplomas de Cícero e Leo, aplicação de multa a servidora estadual, além da decretação de inelegibilidade de oito anos, subsequentes às eleições de 2020. A ação traz mensagens de WhatsApp printadas, supostamente tratando de conversas realizadas sobre participação de professores da rede estadual, na Capital, na campanha.

O Portal Correio tentou contato com a assessoria do prefeito Cícero Lucena para que ele comentasse sobre a denúncia, mas os telefonemas não foram atendidos e as mensagens de texto também não foram respondidas até a publicação desta matéria. A defesa da servidora não foi localizada. O espaço fica aberto através do email [email protected].

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