O Ministério Público do Trabalho na Paraíba investiga 232 casos suspeitos de assédio no trabalho. O estado ocupa o 10º lugar no ranking nacional entre as unidades com mais investigações sobre o tema. Em todo o Brasil, são investigados mais de 5,6 mil procedimentos desse tipo.
O assédio moral é a exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções e pode acarretar problemas de saúde e desempenho.
O assunto foi discutido no I Simpósio sobre Direitos e Deveres nas Relações de Trabalho, promovido pela Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba (Aspol-PB), na manhã de terça-feira (24), no Auditório da Central de Polícia, em João Pessoa.
Durante o evento, foi lançada uma cartilha sobre assédio moral no trabalho, elaborada pela entidade e com apoio do MPT e da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O procurador-chefe do MPT na Paraíba, Carlos Eduardo de Azevedo Lima, proferiu palestra sobre o tema, falando sobre a atuação do Ministério Público do Trabalho, que tem entre suas metas prioritárias de atuação o combate à discriminação e ao assédio moral e sexual.
“O objetivo maior, para além da discussão legal e conceitual, foi apresentar esclarecimentos e tratar da necessidade de conscientização quanto a medidas a serem adotadas sob o ponto de vista pessoal e organizacional, em especial com caráter de prevenção, para que se evite esse tipo de prática, que tantas e tão nefastas consequências traz para a saúde mental e até mesmo física de trabalhadores dos mais variados segmentos, seja no setor público ou privado”, afirmou Carlos Eduardo.
*Com informações da página assediomoral.ufsc.br