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Crime na gestão do Conde teria desviado R$ 60 mil

Uma operação batizada de ‘DDT’, do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado da Paraíba, cumpriu, nesta terça-feira (15), cinco mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva em supostas fraudes cometidas na Prefeitura do Conde, no Litoral paraibano, na gestão da então prefeita Tatiana Correa. Os mandados foram cumpridos nas cidades de João Pessoa, Conde e Mulungu.

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Segundo a investigação, empresários, já denunciados pelo órgão do Ministério Público, na Operação Papel Timbrado por pertinência à organização criminosa, em conjunto com diversos servidores de sua administração, fraudaram licitações e contribuíram para o desvio e a apropriação dos recursos públicos, causando um prejuízo de mais de R$ 60 mil aos cofres da cidade. A ex-prefeita do município, Tatiana Correa, presa no último dia 6 de março, também está sendo investigada.

A denúncia se baseia, principalmente, em licitações para serviços de dedetização e limpeza em 74 prédios pertencentes a Prefeitura.

Os mandados de busca e prisão, além de outras medidas cautelares pessoais e patrimoniais ajuizadas pelos promotores do Gaeco, foram direcionados a um empresário  e a outros servidores e ex-servidores públicos da Prefeitura do Conde. Foram apreendidos celulares, HD de computadores e documentos.

A empresa investigada possui contratos com pelo menos 60 municípios da Paraíba.

De acordo com o promotor Rafael Linhares, um grupo de empresários, que já estava sendo alvo de investigação, se uniu a servidores municipais para praticar as fraudes. “Eram empresas de construção civil, fantasmas ou de fachada, cujo objeto social era muito largo, para executar serviços de toda ordem”, explicou.

Operação DDT

A operação DDT é uma ação do Grupo de Atuação contra o Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público da Paraíba (MPPB), do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE) e Delegacia de Combate ao Crime Organizado (DECCOR). Os mandados estão sendo cumpridos em João Pessoa, Mulungu e Conde.

*Matéria atualizada às 11h45 para incluir a fala do promotor Rafael Linhares

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