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PB tem 52 casos suspeitos de varíola do macaco; veja mapa com números por cidade

Além desse número, há 17 casos descartados e 1 confirmado. Segundo a SES-PB, o total de casos (investigados, descartados e confirmados) é de 70 em todo o estado
Varíola dos macacos
Varíola dos macacos (Foto: Divulgação)

A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB) investiga 52 casos suspeitos de varíola do macaco, doença provocada pelo vírus Monkeypox. Os dados mais atualizados foram divulgados em boletim da Pasta nessa segunda-feira (22).

Além desse número, há 17 casos descartados e 1 confirmado. Segundo a SES-PB, o total de casos (investigados, descartados e confirmados) é de 70 em todo o estado.

João Pessoa lidera o número de casos suspeitos, com 29. A Capital já teve o primeiro caso da doença confirmado, o único no estado até esta terça-feira (23).

Santa Rita e Campina Grande vêm em seguida, com 4 e 3 casos suspeitos, respectivamente. Outras 12 cidades registram os demais casos investigados pela SES.

Os dados da Secretaria apontam ainda que a faixa etária que concentra o maior número de casos suspeitos é de 20 a 29 anos, em que são investigados 11 pacientes. A predominância é em pessoas do sexo masculino.

Veja no mapa abaixo onde estão os 52 casos investigados na Paraíba:

Sintomas

Segundo o Ministério da Saúde, o período de incubação do vírus Monkeypox é “tipicamente de 6 a 16 dias”, mas pode chegar a 21 dias. Esse é o período que o paciente se mantém sem apresentar sintomas após ter contraído o vírus.

Em caso de sintomas suspeitos, deve-se procurar atendimento médico.

•             aumento dos linfonodos do pescoço;

•             conjuntivite;

•             dor de cabeça;

•             dor de garganta;

•             dor muscular;

•             dor nas articulações;

•             dor nas costas;

•             febre;

•             fraqueza;

•             inchaço dos gânglios;

•             inchaço peniano;

•             lesão genital/perianal;

•             lesões na boca e mucosas;

•             lesões na pele;

•             náusea/vômito;

•             proctite (inflamação no reto);

•             sensibilidade à luz;

•             sinais hemorrágicos;

•             suor/calafrios;

•             tosse.

Recomendações

Para as pessoas que tenham diagnóstico confirmado ou suspeita de infecção pelo vírus Monkeypox, as recomendações incluem:

  • Isolar-se em casa desde o início dos sintomas, especialmente após o surgimento de lesões na pele.
  • Evitar contato próximo ou físico com pessoas e animais.
  • Cobrir as lesões e utilizar máscara bem ajustada ao rosto sempre que precisar se deslocar para um serviço médico.
  • Não compartilhar itens como talheres, roupas de cama e toalhas.
  • Evitar contato íntimo, inclusive sexual, com outras pessoas.
  • Lavar frequentemente as mãos com água e sabão, especialmente após tocar nas erupções cutâneas.

O período de isolamento só poderá ser suspenso quando todas as lesões tiverem secado e uma nova camada de pele nascido nas áreas afetadas. Em casos que transcorrem normalmente, esse período pode variar de 15 a 28 dias.

Como se proteger

  • Evitar contato com pacientes com sintomas suspeitos ou que já estejam com a doença;
  • Sempre higienizar as mãos com água e sabão ou álcool 70;
  • Manter o uso das máscaras de proteção no rosto.

Tratamento

O tratamento é para combater as dores e sintomas provocados pelos inchaços e ferimentos, com higienização, porque o próprio sistema imunológico se encarrega de destruir o vírus. Até o momento, não há medicação específica que possa ser utilizada, nem vacinação em massa contra a doença.

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