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Polícia Federal encontra R$ 172 mil junto à ‘oração do dinheiro’ em operação contra fraudes

Oração atribuída a São José diz “que nunca lhe falte dinheiro, e que o mesmo aumente para você. Esta é a sacolinha de São José..."
Oração atribuída a São José foi achada na investigação da PF (Foto: Divulgação)

A ‘Operação Terreiro‘, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (2), encontrou R$ 172 mil junto a uma ‘oração do dinheiro’. Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em Patos, no Sertão, e um no bairro Jardim Cidade Universitária, em João Pessoa.

A oração atribuída a São José diz “que nunca lhe falte dinheiro, e que o mesmo aumente para você. Esta é a sacolinha de São José: todo dinheiro que receber, coloque dentro dela, nem que seja por um minuto”.

Valor achado junto à oração (Foto: Divulgação)

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (2), a Operação Festa no Terreiro, que investiga um esquema de fraudes em licitações, desvios de recursos, corrupção e lavagem de dinheiro. Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em Patos, no Sertão, e um no bairro Jardim Cidade Universitária, em João Pessoa.

Estima-se que os investigados tenham causado prejuízo de aproximadamente R$ 8 milhões aos cofres públicos. Na casa de um deles, a Polícia Federal apreendeu R$ 100 mil em espécie. O montante estava em uma pasta. Em outro endereço, foram encontrados R$ 150 mil em uma caixa trancada com cadeado. Na sede de uma empresa investigada, policiais apreenderam R$ 13 mil que estava em um cofre. A Polícia Federal também apreendeu uma caminhonete modelo Fiat Toro.

Os nomes dos alvos da operação não foram divulgados, mas a Polícia Federal destacou que, embora a maioria das ordens judiciais tenha sido cumprida em Patos, a prefeitura local não é alvo da investigação.

A Operação Festa no Terreiro conta com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e é um desdobramento da Operação Bleeder, que teve duas fases: a primeira, em 18 de novembro de 2021, contando como sexta etapa da Operação Recidiva, e a segunda, em 9 de fevereiro de 2023.

De acordo com a Polícia Federal, os investigados devem responder por frustração do caráter competitivo de licitação, violação de sigilo em licitação, afastamento de licitante, fraude em licitação ou contrato, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

O nome da operação é uma referência ao linguajar utilizado pelos investigados ao combinar o resultado de licitações.

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