O procurador-geral adjunto de João Pessoa, Rodrigo Clemente de Brito Pereira, anunciou, nesta quinta-feira (25), desistência em participar do concurso público da Procuradoria-Geral do Município (PGM). Também abriram mão de concorrer às vagas no órgão a esposa, Adrielly Fernandes Braga de Morais, e a irmã de Rodrigo, Marília Clemente de Brito Pereira.
Em documento divulgado no Instagram, Rodrigo justifica que declinou da inscrição no concurso “por compreender que a possível judicialização da questão relativa ao seu legítimo direito de concorrer no presente certame poderia trazer prejuízos à Administração Pública, em razão da eventual suspensão do concurso e do atraso na necessária contratação de mais Procuradores do Município”.
O fato de o nome de Rodrigo Clemente aparecer na lista de inscritos no concurso gerou polêmica nessa quarta-feira (24). O procurador adjunto chegou a divulgar uma nota na qual assegurava não haver impedimentos legais à sua inscrição.
No entanto, o posicionamento não convenceu o Ministério Público de Contas (MPC), órgão ligado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), que pediu esclarecimentos ao procurador-geral de João Pessoa, Adelmar Azevedo Régis. O prazo dado foi de cinco dias a partir do recebimento da comunicação.