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Projeto da PB de cartilha em Braille sobre câncer de mama é premiado

Uma cartilha sobre câncer de mama em Braille – sistema de escrita tátil utilizado por deficientes visuais – desenvolvida na Paraíba foi premiada na 1ª Mostra Paraíba Aqui tem SUS. O projeto ficou entre os 15 melhores de saúde pública do estado. O desenvolvimento foi feito pela Liga Acadêmica de Enfermagem Materno-Infantil da Unifacisa, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde.

Segundo a professora da Unifacisa e coordenadora municipal de Saúde da Mulher, Aleksandra Costa, o projeto ajuda a promover a cidadania entre os estudantes e preza pelo autocuidado das mulheres deficientes visuais.

“Elaboramos uma cartilha com orientação sobre o autocuidado e a prevenção do câncer de mama para essas mulheres com deficiência visual”, disse a professora.

Agora, o projeto irá participar do Congresso Nacional de Secretarias de Saúde, que será realizado entre os dias 2 e 5 de julho, em Brasília. “A participação neste congresso é importante pois o projeto será expandido para todo o território nacional e poderemos mostrar como é possível ter ferramentas e dispositivos para nos aproximar das pessoas com deficiência visual”, completa Aleksandra.

O projeto contempla, além da cartilha em Braille, outra cartilha confeccionada com fonte tamanho 18, feita especificamente para facilitar a leitura das mulheres com baixa visão. Além disso, o grupo produziu um CD com as informações em áudio. No conteúdo do material, há informações sobre a doença e a importância da prevenção e dos exames de rotina.

“Enquanto alunos, percebemos que não podemos estar somente presos à faculdade e sim atuando em diferentes lugares. A cartilha foi um trabalho muito gratificante, que surgiu da necessidade de chegar a maior quantidade possível de mulheres que não têm acesso à essas informações. Tudo graças à sensibilidade da professora Aleksandra e o trabalho da Liga, que sempre busca produzir esses projetos”, conta a presidente da Liga Acadêmica de Enfermagem Materno-Infantil da Unifacisa, Daniela Cabral.

Coordenadora do curso de Enfermagem da Unifacisa, Cidney Soares elogiou o projeto e destacou a função social da iniciativa. “As tecnologias nos levaram a outro patamar, mas não resolveram os problemas sociais de aceitação do que é diferente. Por isso, esse projeto é inovador e traz um exemplo de cuidado, cidadania e respeito”, afirma.

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