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Reforma: chamo um arquiteto ou engenheiro?

Algumas situações podem depender mais de um profissional do que do outro

Às vezes é difícil compreender o que profissionais fazem e o que é de competência de cada um. E isso é válido para qualquer área, desde a saúde até os negócios e as exatas. É o caso da engenharia civil e da arquitetura e urbanismo, que são muito confundidas. Mas vamos lá: as áreas se correlacionam e podem depender uma da outra, por exemplo, quando se trata de reforma residencial. Mas quem chamar primeiro: o engenheiro ou o arquiteto?

É preciso entender, antes, se a dúvida vai além dos aspectos exclusivamente pessoais, diz a arquiteta, urbanista e professora mestra Christiane Nicolau. Segundo ela, é importante saber que os aspectos técnicos estão sempre relacionados a orientação profissional. Exemplo: problemas estruturais, ampliação ou qualquer natureza de reforma que envolvam mudanças nos esforços da moradia requerem o laudo de um engenheiro.

“O arquiteto também atua no processo de análise da estrutura, em parceria com o engenheiro, visto que demais alterações no projeto, tais como dimensões dos espaços, aberturas de vãos, mudança no estilo, cores, mobiliário, organização espacial, materiais, etc. são parte de suas atribuições”, complementa a professora, que é do curso de Arquitetura e Urbanismo do Unipê.

Para entender quais casos é preciso de um ou do outro profissional, Christiane levanta mais exemplos sobre a construção de edificações e intervenções naquelas que já estão edificadas. Confira abaixo!

– O arquiteto é responsável pelo projeto arquitetônico, que muitas vezes faz parcerias com outros arquitetos para o projeto paisagístico ou mesmo luminotécnico.

– O engenheiro civil atua nas questões estruturais específicas, como laudo de estrutura e análise do solo.

– O engenheiro tem atribuições importantes quando se trata de cálculos estruturais, viabilidades construtivas, compactação do solo, dentre outras questões fundamentais para o arquiteto ao pensar o projeto arquitetônico.

– Conservação: o engenheiro é o responsável por se atentar ao estado de conservação estrutural da edificação e sua relação com o espaço urbano.

– Intervenções urbanas: trata-se de uma situação em que mais de um arquiteto atuam juntos, na qual um está mais à frente da proposta de desenho urbano (master plan) e outro, no design de mobiliário e paisagismo.

Nesse sentido, Christiane lembra ainda que os campos de atuação de arquitetos e urbanistas têm crescido muito ao longo dos anos. Hoje, se especializar em áreas diversas é comum entre os profissionais, podendo assim oferecer um diferencial no escritório. E, consequentemente, um serviço mais especializado para quem deseja repaginar na moradia, por exemplo.

Quer ser um (a) arquiteto (a) e urbanista? Ou engenheiro (a) civil?

No Unipê, o curso de Arquitetura e Urbanismo capacita o profissional a projetar, desenhar, criar e organizar espaços e construções e também para atuar na preservação, conservação, restauração, reconstrução e reutilização de edificações, sejam residências uni e multifamiliares ou empresas. Saiba mais aqui!

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