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Romero Rodrigues alega inocência e diz confiar em absolvição na Calvário

Ex-prefeito é acusado de receber R$ 150 mil em acordo com Daniel Gomes, empresário da Cruz Vermelha

O ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, disse, à TV Correio, nessa terça-feira (6), estar confiante em sua absolvição no processo que o colocou no banco dos réus da Operação Calvário. Ele também criticou o fato de ainda não ter sido convocado para prestar esclarecimentos e se defender formalmente. Assista ao vídeo acima.

“Até a data de hoje, não fui ouvido. Infelizmente, sempre que tomei conhecimento, foi pela imprensa paraibana. Portanto, volto a repetir o que já havia dito: não pedi absolutamente nada, nem recebi. E, principalmente, do ponto de vista técnico e prático, não houve contratação de nenhuma organização social na Prefeitura de Campina Grande durante meus oito anos de mandato. Vou naturalmente, quando notificado e com acesso às informações, prestar os esclarecimentos necessários. Estou com a consciência tranquila e confiante na absolvição nesse processo”, disse Romero.

O ex-prefeito de Campina Grande é acusado de receber R$ 150 mil para a campanha de reeleição para a prefeitura em um acordo com o empresário da Cruz Vermelha, Daniel Gomes da Silva.

Segundo o Ministério Público da Paraíba (MPPB), o combinado seria que, se reeleito, Romero autorizaria que a organização social Cruz Vermelha passasse a gerir o Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea) e o Hospital Municipal Pedro I.

Conforme a denúncia, o contrato não chegou a ser validado, mas a propina teria sido repassada a Romero Rodrigues. 

“A denúncia contra Romero Rodrigues foi aceita pelo juiz Alexandre José Gonçalves Trineto. “Entende-se que em havendo suspeita fundada de crime, e existindo elementos idôneos de informação que autorizem a investigação penal do fato tido por delituoso, torna-se legítima a instauração do processo penal, eis que esse impõe, ao poder público, a adoção de providências necessárias ao esclarecimento da verdade real”, apontou o juiz, no despacho.

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