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Senado deve ouvir ministro da Justiça nesta semana sobre mortes de Dom e Bruno

Comissão criada para investigar morte de jornalista e indigenista aprovou convite a Anderson Torres; sessão deve ocorrer na quarta
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Bruno Pereira e Dom Phillips (Foto: Reprodução)

A comissão temporária criada pelo Senado para apurar a morte do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira aprovou requerimento de convite ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, para que ele diga quais providências foram adotadas pelo governo federal para investigar o caso. A informação é do R7.

A audiência com Torres está prevista para esta quarta-feira (22). Além de ouvir o ministro sobre o assassinato de Dom e Bruno, os senadores querem questioná-lo sobre as causas do aumento da criminalidade e de atentados contra povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e jornalistas na região Norte e em outros estados.

No mesmo dia, o colegiado vai ouvir representantes da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). Dom e Bruno desapareceram em 5 de junho, após terem sido vistos pela última vez em uma comunidade nas proximidades da entrada da Terra Indígena Vale do Javari. Eles viajavam pela região e entrevistavam indígenas e ribeirinhos para a produção de reportagens para um livro sobre invasões de áreas indígenas.

A comissão temporária também aprovou um requerimento de convite a Denis Paiva, prefeito de Atalaia do Norte, cidade do Amazonas onde fica o Vale do Javari. Ele foi chamado pelo colegiado para, assim como Torres, prestar informações relacionadas ao aumento da criminalidade e de atentados contra povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e jornalistas.

O colegiado vai trabalhar por 60 dias. Nesse período, os senadores também devem interrogar o o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Xavier. Bruno era servidor da Funai, mas estava licenciado desde que foi exonerado da chefia da Coordenação de Índios Isolados e de Recente Contato, em 2019.

Outra autoridade que será convidada pela comissão é o procurador-geral da República, Augusto Aras. No último fim de semana, ele esteve no Amazonas para discutir a atuação do Ministério Público Federal (MPF) na região e acompanhar os desdobramentos do assassinato de Dom e Bruno.

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